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sábado, 7 de junho de 2014

Festa de Santa Leocádia e Rota do Ferro em BTT no dia 10 de Junho

(clicar sobre a imagem para AMPLIAR)

Estão a decorrer as festividades em honra de Santa Leocádia e S. Bento, em redor da respectiva capela e miradouro, sobre a vila de Moncorvo, actividades promovidas pela Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, com apoio do município. Mais uma vez o PARM associa-se ao programa, através da realização da ROTA DO FERRO em BTT (Bicicletas de Todo-o-Terreno), no próximo dia 10 de Junho, com partida do alto da Carvalhosa (antigas minas da Ferrominas), pelas 9:00h. 

Nota: Algumas bicicletas poderão ser transportados na carrinha de apoio, com saída às 8:15h do Largo do Museu do Ferro, mediante inscrição prévia através do tel. 279 252 724 até às 18:00h do dia 9/06 (nº. de vagas limitado).

segunda-feira, 14 de abril de 2014

"Pela Calçada de Ferro & Caminhos do Roboredo" - breve reportagem

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Como anunciado, realizou-se no passado dia 12/04 a 1ª. "longa marcha" Pela Calçada de Ferro & Caminhos do Roboredo

Este périplo procurou bordejar a rede de trilhos previstos no âmbito de um projecto do Município de Torre de Moncorvo, recentemente candidatado a programa comunitário, em que o PARM foi também chamado a colaborar.
Pensamos que a Serra do Roboredo, sobretudo na parte mais sobranceira à vila de Torre de Moncorvo, tem muitas potencialidades a oferecer. 
Há anos que esta associação vem realizando actividades ao longo do troço do antigo caminho medieval (a "calçada de ferro"), desde a R. de N. Srª. da Conceição até à zona da Qtª de Mindel e Qtª. Branca (p. ex. Passeio Ornitológico e Passeio Micológico). Mas, além de alguns valores culturais e naturais, há a salientar a beleza da mata e as belas vistas que se podem apreciar do topo da serra (Miradouro da Fraga do Facho ou das Antenas).
Antes da partida, o Sr. Vice-Presidente, Victor Moreira, e os representantes do PARM deram as boas vindas aos caminheiros, tendo explicado o contexto experimental desta jornada, realizada no âmbito da Semana dos Parceiros do Roteiro de Minas e Pontos de Interesse Geológico e Mineiro (DGEG/EDM).
Ao longo do percurso foram fornecidas várias informações (complementando o folheto oferecido no início da jornada), por parte de membros do PARM, tendo-se salientado os principais aspectos naturais e culturais ao longo do mesmo. Além das diversas espécies arbóreas e arbustivas existentes (algumas de recente repovoamento florestal) encontraram-se rastos de javalis e excrementos de outras espécies selvagens, além de se poderem observar algumas aves de rapina.
Do ponto de vista meteorológico o tempo ajudou, com uma temperatura amena, num dia soalheiro. 
Apesar de poucos participantes (18 pessoas no total), os mesmos não se arrependeram.
Houve apenas alguns reparos quanto à extensão do percurso (o que tudo depende da preparação física de cada um dos participantes), mas, dado o carácter experimental da iniciativa, será de se ter em conta, em termos futuros, dois aspectos essenciais no desenho de novos percursos: 
1º - Extensão do percurso; 2º - Nível de dificuldade. 
Quanto ao 1º aspecto, dever-se-ão considerar 3 níveis: curto(4 km), médio(8 km) e longo (12 ou mais km);
No que toca à dificuldade dever-se-á ter em conta inclinação + (ir)regularidade do terreno + extensão, para se definir o nível de dificuldade (baixo, médio e alto). 
Para os interessados, informamos que dispomos de alguma bibliografia sobre esta matéria.

Aqui fica uma breve reportagem fotográfica desta caminhada:
Ponto de Partida: Capela de S. João Baptista ou N. Srª. de Fátima - boas vindas aos participantes por parte dos representantes do Município de Torre de Moncorvo, Junta de Freguesia e PARM.
 
Início da caminhada, pela R. de N. Srª de Fátima, onde passava o antigo caminho medieval de Torre de Moncorvo para Mós / Freixo de E. Cinta, Terras de Miranda e Espanha.
Vista de Torre de Moncorvo a partir do caminho.

"Casa da Floresta" - arquitectura revivalista dos anos 1930.

Capela de N. Srª. da Conceição - séc. XVII
Caminho de terra vermelha e hematite (minério de ferro).

O grupo entranha-se na floresta...

Atravessando a mancha de carvalhos, árvore de onde derivou o nome da serra (do latim "robor" = carvalho)

Engº. Afonso assinala vestígios de javali.
 
Pausa para descanso próximo da mina da Cotovia.

Entrada da velha mina da Cotovia (aberta nos anos 1930)

Continua a marcha em direcção ao topo da serra.

Caminho pela crista da serra.
 
Ao centro: memorial ao Dr. Constâncio de Carvalho (1976-1928), paladino da reflorestação da serra.
 
Descida para a vila, no sentido da Casa Florestal.
 
T-Shirt editada pela Organização para assinalar a jornada.
Informamos os interessados que ainda sobraram algumas de tamanho S e M, pelo que podem adquiri-las junto do PARM - tel. 279 252 724.

 
Txt. N.Campos; Fotos: Zé Sá, Tomás Calheiros e N.Campos

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Passeio Pedestre - Pela Calçada de Ferro e Caminhos do Roboredo


É já no próximo Sábado, dia 12/04 - não se esqueçam!

Para inscrição (gratuita) ou mais informações: 279 252 724



(Clicar sobre as imagens para AMPLIAR)

Percurso, com ponto de Partida (e Chegada) do lado esquerdo.

Parte deste percurso é já conhecido de alguns dos nossos associados e amigos, pois que o temos feito, nos últimos anos, em jornadas ornitológicas e micológicas, pelo menos até ao ponto conhecido por Calhoal, onde se encontram vestígios das antigas pedreiras de granito que abasteceram importantes obras da vila, tais como a do castelo (séc. XIV) e da igreja matriz (séc. XVI).

A "novidade" desta edição será a partir da bifurcação do Calhoal, subindo pela esquerda, em direcção à velha mina abandonada da Portela de Felgueiras (também conhecida por mina do "Zé Derreado", por aí ter trabalhado um mineiro assim alcunhado). Esta mina terá sido aberta pelo engenheiro de minas alemão Gustav Schoenflick, nos anos 1930, havendo foto da época no Museu do Ferro, com um grupo de mineiros. Aliás, este percurso era feito diariamente a cavalo, pelo referido engenheiro, inicialmente hospedado na Pensão Marrana, em Moncorvo, segundo relato que ouvimos ao nosso amigo Sr. António Carvalho, antigo ferreiro de Felgueiras, recentemente falecido.

Depois da mina do Zé Derreado, subiremos até ao marco geodésico que inspirou o nome literário com que o embaixador Armando Martins Janeira (1914-1988) assinou algumas das suas obras: "Mar Talegre". De facto, a partir daí se vê, em redor, um vasto "mar de montes". 

Sempre pela crista da serra, seguiremos até às "Antenas" (de telecomunicações e da RTM-Rádio Torre de Moncorvo), nas imediações da Fraga do Facho, onde se encontra o obelisco evocativo do ilustre moncorvense Dr. Constâncio de Carvalho (1876-1928), governador civil do distrito de Bragança, e que foi o impulsionador do repovoamento florestal da serra do Roboredo, no 1º. quartel do séc. XX. Um pouco abaixo deste memorial, encontra-se mais uma galeria de antiga mina, que também visitaremos.

Um pouco mais adiante começará a descida, em zigue-zague, até à Casa Florestal, junto à qual fica a Capela de N. Senhora da Conceição (séc. XVII), já vista no percurso de ida, tal como a de S. João Baptista/Senhora de Fátima (séc. XVII-XVIII), ambas da Junta de Freguesia. 

Como a essas horas a fome já deve ser muita, toca a correr para um banho rápido e almoço em local a definir.

No total o percurso tem cerca de 12km e contamos fazê-lo em 4 horas, sendo de dificuldade média.

Há ainda a referir que este percurso, organizado pelo Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, com apoio do PARM, do Município e Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, se insere na Semana dos Parceiros do Roteiro de Minas e Pontos de Interesse Geológico e Mineiro (ver: http://www.roteirodeminas.pt/ ). - Trata-se de uma iniciativa experimental, tendo em vista a exploração de trilhos e percursos de um projecto de Aproveitamento Turístico e Ambiental da Serra do Roboredo, recentemente candidatado a apoios comunitários, por parte do Município de Torre de Moncorvo.

- Recomenda-se: levar calçado apropriado, cantil com água, chapéu, e um bordão de caminheiro. 

- Para mais informações e inscrição, ligar para: 279 252 724.



Txt.: N.Campos

sábado, 11 de junho de 2011

Exposição "Escombros-minas trasmontanas" de José Luís Gonçalves, em Bragança

Foi apresentada em Bragança entre os passados dias 6 e 9 de Junho a exposição "Escombros - minas trasmontanas", de José Luís Gonçalves. Lembramos que esta exposição foi inaugurada no Museu do Ferro e da Região de Moncorvo em 9 de Agosto, tendo estado patente até ao final do mês de Setembro (ver: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2008/09/exposio-escombros-as-minas-de-trs-os.html). Aproveitando agora o contexto de um estágio de uma aluna do curso de Educação Ambiental da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança, Liliana Branco, aquela escola, em colaboração com o Museu do Ferro/Câmara Municipal de Torre de Moncorvo/PARM e ainda com o autor da exposição, decidiu apresentar esta mostra fotográfica nas suas instalações.



O Dr. José Luís Gonçalves, explicando os conteúdos da exposição


E para melhor dar a conhecer este trabalho, nada melhor do que suspender as grandes fotos nas galerias de passagem, onde o autor, na tarde do dia 6 de Junho, explicou a todos os presentes as suas motivações quando fez este périplo pelas minas trasmontanas abandonadas, em 2005. Muitas destas fotos são já históricas, já que entretanto as instalações foram erradicadas, no âmbito de uma controversa política de "recuperação ambiental", enquanto outras vêm atingindo um grau de destruição/vandalização cada vez maior.


Outro momento da explicação de José Luís Gonçalves, sobre o seu trabalho

Procurando complementar a exposição, a organização promoveu um colóquio/debate sobre o tema "As minas de Trás-os-Montes - Escombros ou património para o desenvolvimento?", em que foram intervenientes, por parte da organização, os Professores Luís Filipe, Conceição Martins (da E.S.E.B./I.P.B.), aluna estagiária e o autor da exposição, José Luís Gonçalves; seguiram-se os seguintes oradores convidados: Engº. Aires Ferreira (Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo), Arqtº. Carlos Guerra (Consultor da MTI-Mining Technology Investiments), Dr. Francisco Lopes (Presidente da Junta de Argoselo, Vimioso, e antigo trabalhador dessas minas), Dr. Nelson Campos (técnico de património e museólogo, em representação do PARM), Dr. Rui Rodrigues (geólogo), Drª. Emília Nogueiro (mestre em Museologia e professora de Património na ESEB, e Sr. Joaquim Vieira (antigo mineiro da Ferrominas, Moncorvo). Depois de um breve depoimento por parte de cada um dos intervenientes, seguiu-se uma sessão de perguntas e respostas com alunos e professores presentes no auditório da E.S.E.B..

- Para saber mais sobre este assunto, ver: http://recortesipb.blogspot.com/2011/06/minas-de-tras-os-montes.html

terça-feira, 18 de maio de 2010

Museu do Ferro & da região de Moncorvo num Roteiro Mineiro a nível nacional

Coincidindo com a comemoração do Dia Internacional dos Museus, foi hoje disponibilizada a plataforma informática do "Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal".

Este projecto, promovido pela Direcção Geral de Energia e Geologia, com o apoio da Empresa de Desenvolvimento Mineiro, visa articular numa rota virtual um conjunto de locais e iniciativas de interesse mineiro e geológico em curso no território português, tendo em vista aumentar o potencial turístico de cada local, indo ao encontro de um tipo de público cada vez mais interessado nesta temática (Turismo Científico, em geral, e mineiro, em particular).
O Museu do Ferro & da Região de Moncorvo integra esta iniciativa desde a primeira hora, sendo um dos 21 locais aderentes, e o único no distrito de Bragança.

Pode aceder ao site através de http://www.roteirodeminas.pt/.

* * *
Aproveitando o contexto do Dia Internacional dos Museus e da disponibilização do Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico, o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo lançou um folheto comemorativo do 15º Aniversário em que se sedeado na vila de Torre de Moncorvo (Solar do Barão de Palme), que aqui se reproduz:

Destacamos o contributo do PARM para a concretização do projecto do Museu do Ferro, desde o primeiro protocolo celebrado com o município de Torre de Moncorvo em 1993, tendo elaborado a inventariação de espólios, acompanhado a trasladação do núcleo museológico da Ferrominas para a sede do concelho (1995) e elaborado várias candidaturas a fundos comunitários, quer para o projecto de recuperação, obras e re-instalação, sempre em parceria com o município.
Após uma nova fase, iniciada em 2002, tem sido implementada uma programação regular, com realização de inúmeros eventos, com objectivo de envolvimento da população local, além de visitantes de outras paragens, quer de Portugal, quer do estrangeiro.