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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Exposição "Cogumelos Silvestres", de António Joaquim Fernandes, dia 22/10/2016


Em tempo de Outono, depois das chuvas, eis que começam a despontar.... 
Uns são comestíveis, outros não.... 

Quase todos muito belos, sobretudo se vistos pela objectiva de um fotógrafo consagrado. 

Depois de "Aves do Feital", outro belíssimo trabalho do Prof. António Joaquim Fernandes: "Cogumelos Silvestres"!

- Aqui fica o convite e o cartaz, para, no próximo Sábado, dia 22.10.2016, a inaugurar pelas 16 horas, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo:



(Evento promovido pelo Município de Torre de Moncorvo no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo- parceria Município de Torre de Moncorvo e PARM-Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo)

terça-feira, 8 de março de 2016

Inauguração da exposição de Pintura de Lina Ambrósio - patente no auditório do Museu

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Conforme anunciado, foi inaugurada no passado sábado a exposição individual de pintura (óleo e acrílico) de autoria de Lina Ambrósio, com alguns temas da região e não só, tirando partido de cores vivas e tratando formas realistas e outras geometrizantes ou abstractas.

A autora é natural de Lisboa, tendo-se licenciado em Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Foi professora de Educação Visual e Tecnológica do Ensino Básico e no ensino liceal (em Angola, onde viveu). Tendo-se aposentado, reside actualmente em Adeganha, concelho de Torre de Moncorvo.

Aqui ficam alguns momentos da inauguração, no passado dia 5 de Março:




A exposição ficará patente até final do mês de Março, podendo ser visitada durante o horário normal de abertura do Museu, incluindo fins de semana (apenas encerramos às segundas-feiras e terças de manhã).
- Uma excelente proposta de visita ao Museu, em tempo de Primavera!


sexta-feira, 4 de março de 2016

Exposição de Pintura de Lina Ambrósio, no Museu do Ferro, dia 5/03

(clicar para AMPLIAR)

Informam-se todos os associados e público em geral, que é inaugurada no próximo dia 5/03/2016, pelas 15h no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, uma exposição de pintura (paisagens e temas abstractos), de autoria da pintora Lina Ambrósio, residente na Adeganha, no nosso concelho. - A não perder!!!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Exposição fotográfica "Igreja Matriz de Torre de Moncorvo. Pormenores II", no Museu do Ferro!

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(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

É já amanhã, dia 14 de Fevereiro, pelas 15horas, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.
No seguimento da exposição "Igreja Matriz de Torre de Moncorvo, Pormenores I", João Pinto Vieira Costa, volta a expor (em colaboração com Nelson Campos), mais um lote de imagens sobre este portentoso monumento. A não perder!!


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Exposição "Carnaval/Entrudo & Máscaras Trasmontanas" no Museu do Ferro


(clicar sobre a imagem, para AMPLIAR)

Vem aí o mês de Fevereiro e o tempo do Carnaval! 
Como tristezas não pagam dívidas, é tempo de esconjurar os males que andam pelo ar... Era essa (também) uma das funções do Carnaval. 

E se quiser saber mais sobre esta remotíssima tradição, apareça no próximo Domingo, 1 de Fevereiro, pelas 14:30h no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.
Além dos aspectos gerais sobre o Carnaval, será igualmente patente uma exposição sobre Máscaras Trasmontanas, da colecção particular do Doutor António Pinelo Tiza, bragançano que é um dos maiores especialistas nesta matéria, e que nos brindará com a aus presença e uma exposição sobre o sentido do Carnaval no contexto do ciclo das chamadas "Festividades de Inverno".


Organização: Município de Torre de Moncorvo
Colaboração: Museu do Ferro & da Região de Moncorvo e
PARM.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

dia 18 de Abril: Visita guiada à Exposição de Arte Sacra /Igreja da Misericórdia de Moncorvo

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De forma a comemorar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de Abril), que este ano coincide com a Sexta-feira Santa, o PARM, em colaboração com o Posto de Turismo, Município de Torre de Moncorvo e Santa Casa da Misericórdia, promove uma visita guiada à Exposição de Arte Sacra localizada na igreja e espaço adjacente desta instituição.


Mais se informa que esta Exposição foi inaugurada em Março de 2013, após a celebração de um protocolo entre o Município de Torre de Moncorvo (entidade promotora da mostra), a Santa Casa da Misericórdia de Moncorvo (que cede o espaço e algumas imagens religiosas), a Direcção Regional da Cultura do Norte (que custodia a maior parte do espólio, procedente da igreja matriz de Torre de Moncorvo), a Diocese de Bragança-Miranda e a Paróquia de N. Srª da Assunção de Torre de Moncorvo, que tutelam a componente religiosa e que estão na base histórica deste espólio.

Foi comissário desta exposição o Padre Dr. José Ribeiro, contando com a colaboração de técnicos(as) do município e da Direcção Regional da Cultura do Norte.

A abertura da exposição encontra-se a cargo do Posto de Turismo de Torre de Moncorvo, a quem os interessados se devem dirigir. Excepcionalmente será aberta no feriado de Sexta-feira Santa, a pedido do PARM, por se tratar do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, devendo os interessados estar presentes às 10:00h da manhã na igreja da Misericórdia.
Ficam desde já os nossos agradecimentos ao Município e Posto de Turismo, assim como à Santa Casa da Misericórdia.
Contamos com a sua presença!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Exposição de Fotografia no Museu do Ferro - Amendoeiras em Flor e Tema Livre

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Foi inaugurada no passado Domingo, dia 13/04, a exposição de fotografias do 1º. Concurso Fotográfico da Amendoeira em Flor organizado pelo município de Torre de Moncorvo. 

No acto foram divulgados os vencedores e distribuídos os prémios do concurso nas categorias "Amendoeira em Flor" e "Tema livre", assim como várias menções honrosas, pelo Presidente da Câmara, Dr. Nuno Gonçalves, e Vereadora Engª. Piedade Menezes.

Aqui fica um registo de alguns momentos deste evento:
Chegada dos participantes.

O Presidente da Câmara e participantes apreciando os trabalhos fotográficos.

Participantes e público em geral observando a exposição. 

Momento da distribuição dos prémios.


Informamos todos os interessados que esta exposição fica patente até final do mês de Maio no Auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, no horário desta entidade: de terça-feira a domingo, das 10:00h-12:30h e das 14:00h às 18:00h.

- Foto-reportagem mais completa, aqui: https://www.facebook.com/parm.moncorvo/media_set?set=a.776207222430764.1073741830.100001244815550&type=1



É uma excelente proposta de Visita, neste período pascal - Apareça!...

sábado, 12 de abril de 2014

Exposição de Fotografia no Museu do Ferro - inauguração

(clicar no convite para AMPLIAR)

É amanhã! não esqueça e... compareça!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Inauguração da Exposição "A Cultura da Amendoeira", no Museu do Ferro

(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

Informamos que será inaugurada no dia 20 de Fevereiro, pelas 21:00h, a exposição "A Cultura da Amêndoa", a qual ficará patente até ao final do mês de Abril, no salão nobre do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo. Trata-se de uma iniciativa conjunta do Município de Torre de Moncorvo e do PARM. 

Apelamos à participação e visita dos nossos associados e amigos, agradecendo desde já a melhor divulgação, durante este período das festividades da Amendoeira em Flor.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Exposição "Onde o céu é a terra que pisamos"


É no próximo Sábado, dia 8.02.2014, no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.

Aqui fica o Convite e Cartaz:



Esta exposição consta de cerca de 14 fotografias a cores, com textos evocativos elaborados a partir do trabalho de campo de Joaquim Pavão (Fotografia) e Isabel Pinto (Texto). 

Se a imagem do cartaz corresponde às estruturas abandonadas da mina de S. Domingos (Mértola), outras paisagens mineiras aí se encontram, nomeadamente a nossa Carvalhosa (Moncorvo). 
Um olhar poético, mas ciente dos perigos e dificuldades da vida dos mineiros, tendo por pano de fundo este património outro, composto de paisagens esventradas, destroços de construções, já que até a sucata foi sendo levada... Nas minas activas, recolheu-se ainda o ruído, a escuridão das galerias, o vozear humano...

Neste plano, as nossas minas estão representadas pela voz de dois antigos mineiros que acompanharam os autores, vai para dois anos, quando empreenderam o seu jornadear pelo Património mineiro abandonado e em laboração. Entre estas, estavam (e estão) as minas de Aljustrel e Panasqueira.
Trailler do documentário: 

Além da exposição, foi produzido um espectáculo intitulado "Minérios" que, infelizmente, não nos foi possível trazer - todavia aqui fica a respectiva informação: 

terça-feira, 26 de junho de 2012

"Património no Território" - exposição na Biblioteca Municipal

Está ainda patente na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo a exposição "Património no Território - Castelos, igrejas e sítios da raia transmontana", organizada pela Direcção Regional da Cultura do Norte.
Esta exposição é composta de vários painéis onde correm diaporamas sobre vários monumentos do Norte de Portugal, entre os quais a igreja matriz de Torre de Moncorvo.


Instalada no átrio e interior do 1º piso da Biblioteca Municipal, esta exposição pode ainda ser visitada até à próxima sexta-feira, dia 29 de Junho.
"O património arquitectónico e arqueológico constitui um dos principais recursos e atractivos do Leste Trasmontano. A Direcção Regional de Cultura do Norte tem sob a sua gestão directa, nesta região, um conjunto de monumentos abertos ao público e cuja preservação e divulgação tem vindo a ser objecto da sua intervenção" - pode ler-se no folheto que acompanha a exposição.

Com efeito, aqui se apresentam vários monumentos emblemáticos da raia transmontana ou nas suas proximidades, que foram alvo de acções de conservação e valorização nos últimos anos e que podem ser visitados.
A título de exemplo, na nossa região, salientam-se, para além da igreja matriz de Moncorvo, também a igreja da Misericórdia e igreja matriz de Freixo de Espada à Cinta, ruínas da vila e castelo de Ansiães, ruínas de Castelo Melhor, povoado pré-histórico do Castelo Velho de Freixo de Numão, vila amuralhada de Numão, castelos de Mogadouro, Penas Róias, Algoso e Miranda, Sé de Miranda, etc.



    Pormenor do folheto da exposição "Património no Território"
 
A não perder: só até sexta-feira, dia 29 de Junho, na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo!!
 
Txt. e fotos: N.Campos; folheto: DRC-N.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dia 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus, visite o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo


Celebra-se no dia 18 de Maio o Dia Internacional dos Museus e, como é costume, o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo oferece entradas gratuitas a todos os que pretendam conhecer um pouco mais a História do nosso concelho, a partir desta verdadeira "sala de visitas".



Após uma primeira explicação na sala de recepção denominada "Oficina do Conhecimento", o visitante poderá ver a exposição "Vestígios", que já esteve patente no auditório do Museu em 2009, e que versa sobre a Arqueologia e Património edificado da região de Moncorvo.

Nesta mostra, ao longo de alguns painéis, percorre-se a longa história da região, desde os primeiros locais que terão sido frequentados pelo Homem pré-histórico, passando pelos povoados da Idade do Ferro ("castros") e da época romana, até aos vestígios mais importantes da Idade Média. Salientam-se aqui os povoados medievais do Baldoeiro, Santa Cruz da Vilariça, Adeganha, Mós e culminando no Castelo de Torre de Moncorvo, cuja génese se situa no reinado de D. Dinis, logo após a atribuição do foral a esta povoação, que assim ganhou o estatuto de vila e concelho em 1285. 
A "viagem" passa depois pela imponente igreja matriz, que se pode ver, no mesmo espaço, através de fotografias, de uma maquete, e até na realidade, através das janelas da sala, pois fica mesmo ao lado do museu.
Outros valores patrimoniais são ainda evidenciados, desde os solares, capelas, conjuntos rurais e, a finalizar, aspectos de Arqueologia Industrial, com destaque para os vestígios da mineração do ferro.  Chegados aqui, faz-se o direccionamento para a Sala do Ferro, onde o assunto é desenvolvido mais detalhadamente:


Na chamada "sala do Ferro" é feita uma abordagem aos processos antigos do trabalho deste metal, desde a fundição pré-industrial ao trabalho das forjas. Na secção geológica é apresentado o famoso minério de ferro de Moncorvo (hematites e magnetites) enquadrado numa pequena colecção de outros minerais da região. As origens do ferro, a evolução dos fornos de fundição, os vestígios da exploração romana do ferro em Moncorvo, a ferraria-forja de Chapa-Cunha, a Revolução Industrial, e, finalmente, o grande momento de exploração protagonizado pela Ferrominas entre 1951 e anos 80 do século XX, são outros aspectos que se podem conhecer nesta sala.
As visitas serão guiadas pelos funcionários do Museu no seguinte horário: das 10:00h às 12;30h e das 14;00 às 18;00h.

***
Ainda da parte da manhã do dia 18, será feita, no Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo, uma apresentação sobre o Museu e seus conteúdos, para os alunos que, por questões de horários não se puderem deslocar ao museu.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Amanhã: 5.05.2012 - comemorações do foral manuelino, com exposição e apresentação de livro da Doutora Assunção Carqueja Rodrigues

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(Clicar sobre o cartaz para o AMPLIAR)

Completam-se hoje 500 anos sobre a concessão do foral novo de Torre de Moncorvo, pelo rei D. Manuel I (1469-1521). Com efeito, foi em 4 de Maio de 1512 que este rei, prosseguindo a sua política de reforma dos forais antigos, assinou o novo foral, dito "manuelino". As novas cartas de foral, em forma de cadernos, continham uma série de disposições algo generalistas e visando sobretudo a exacção e a normatização do sistema contributivo, dentro de uma política de reforço do poder central, exercido pelo rei, a partir da corte, algures na capital do reino, agora capital do império. O Rei passava a ser o centro do mundo, agora representado pela esfera armilar, insígnia de D. Manuel. 
Assim,  os forais novos, de certo modo, vieram fazer tábua raza das velhas prerrogativas dos concelhos, algo casuísticas ou seguindo modelos que consagravam previlégios e leis locais enraizadas na noite dos tempos medievos, em todo o caso autárcicas e mais autonómicas. 
A insígnia do Rei passa a figurar em edifícios públicos, desde os mais importantes, como o mosteiro dos Jerónimos, igrejas ou castelos, até às obras mais modestas, desde que pagas pelo erário régio ou sendo símbolos de poder, como era o caso dos pelourinhos. Também numa das pedras que resta do pelourinho de Torre de Moncorvo figura a esfera armilar, além de uma ave (decerto um corvo, embora lhe falte a cabeça), que está noutra das peças, ambas resguardadas no átrio do Paço do Concelho.

De forma a assinalar a efeméride, o município de Torre de Moncorvo vai promover um conjunto de acções (conforme cartaz acima), que se iniciarão amanhã, pelas 15:00 horas, no Centro de Memória, com a inauguração de uma exposição sobre "D. Manuel e o seu tempo" e o lançamento de um livro de autoria da Doutora Assunção Carqueja, nossa ilustre Sócia Honorária, intitulado: "Torre de Moncorvo. Quadros da sua História" (com ilustrações de sua filha Arqtª. Isabel Rodrigues Konrad).

A não perder!!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Exposição "Picasso em Ferro" de Plácido Souto, no Museu do Ferro

Foi inaugurada no passado dia 25 de Fevereiro, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, a exposição "Picasso em Ferro", de autoria de Plácido Souto, um artista do ferro de Vilar de Mouros.


Esta é a segunda vez que Plácido Souto expõe no Museu e em Torre de Moncorvo, já que no ano passado aqui tivémos outra mostra de trabalhos seus, na exposição "Artes do Ferro". Antigo ferreiro, serralheiro e soldador de terras do Minho, um dia demandou as terras do Sul, tendo trabalhado na grande indústria da construção naval da "margem sul" (do Tejo). Depois de reformado regressou às origens, terras de Caminha e Vilar de Mouros, onde havia uma arreigada arte do ferro, expressa em várias oficinas de ferreiro, onde principiou a sua formação na "escola da vida" - ver a propósito a proposta de classificação de uma dessas forjas no blogue da nossa congénere GEPPAV, de que o Sr. Plácido Souto faz parte: http://geppav.blogspot.com/2011/12/proposta-classificacao-patrimonial-das.html


Apaixonado da obra do pintor espanhol Pablo Picasso, Plácido Souto resolveu fazer uma versão pessoal (e original) de 19 telas do famoso pintor, (re)construindo as linhas com pequenas barras de ferro e "verguinha", soldando-as em bases de chapa de ferro, em lugar das telas. Estas "telas" foram depois por si pintadas com as cores aproximadas dos originais, de que resulta um notável trabalho em que as formas e cores se conjugam e seduzem. Dado o carácter algo tridimensional da versão placidiana de Picasso, digamos que esta leitura consegue ser mais "cubista" que as telas planas originais.


Acresce dizer que esta exposição tem itinerado por vários municípios do Entre-Douro-e-Minho e Galiza, cabendo agora a vez a Torre de Moncorvo, como "terra do ferro". O Museu deve a "descoberta" deste artista ao Sr. José Roseira, amigo do Museu e sócio do PARM, e também um dos mecenas que patrocinou o beberete, vulgo "Porto de Honra", com uma edição personalizada de garrafas de vinho generoso do Douro, com rótulo a condizer com a exposição, "ombro a ombro" com um Alvarinho que viajou pela mão do próprio artista, celebrando este (re)encontro do Minho com o Douro trasmontano.


A não perder, no Museu do Ferro, de terças-feiras a Domingos (no horário habitual) até ao final
do mês de Março.

sábado, 11 de junho de 2011

Exposição "Escombros-minas trasmontanas" de José Luís Gonçalves, em Bragança

Foi apresentada em Bragança entre os passados dias 6 e 9 de Junho a exposição "Escombros - minas trasmontanas", de José Luís Gonçalves. Lembramos que esta exposição foi inaugurada no Museu do Ferro e da Região de Moncorvo em 9 de Agosto, tendo estado patente até ao final do mês de Setembro (ver: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2008/09/exposio-escombros-as-minas-de-trs-os.html). Aproveitando agora o contexto de um estágio de uma aluna do curso de Educação Ambiental da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança, Liliana Branco, aquela escola, em colaboração com o Museu do Ferro/Câmara Municipal de Torre de Moncorvo/PARM e ainda com o autor da exposição, decidiu apresentar esta mostra fotográfica nas suas instalações.



O Dr. José Luís Gonçalves, explicando os conteúdos da exposição


E para melhor dar a conhecer este trabalho, nada melhor do que suspender as grandes fotos nas galerias de passagem, onde o autor, na tarde do dia 6 de Junho, explicou a todos os presentes as suas motivações quando fez este périplo pelas minas trasmontanas abandonadas, em 2005. Muitas destas fotos são já históricas, já que entretanto as instalações foram erradicadas, no âmbito de uma controversa política de "recuperação ambiental", enquanto outras vêm atingindo um grau de destruição/vandalização cada vez maior.


Outro momento da explicação de José Luís Gonçalves, sobre o seu trabalho

Procurando complementar a exposição, a organização promoveu um colóquio/debate sobre o tema "As minas de Trás-os-Montes - Escombros ou património para o desenvolvimento?", em que foram intervenientes, por parte da organização, os Professores Luís Filipe, Conceição Martins (da E.S.E.B./I.P.B.), aluna estagiária e o autor da exposição, José Luís Gonçalves; seguiram-se os seguintes oradores convidados: Engº. Aires Ferreira (Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo), Arqtº. Carlos Guerra (Consultor da MTI-Mining Technology Investiments), Dr. Francisco Lopes (Presidente da Junta de Argoselo, Vimioso, e antigo trabalhador dessas minas), Dr. Nelson Campos (técnico de património e museólogo, em representação do PARM), Dr. Rui Rodrigues (geólogo), Drª. Emília Nogueiro (mestre em Museologia e professora de Património na ESEB, e Sr. Joaquim Vieira (antigo mineiro da Ferrominas, Moncorvo). Depois de um breve depoimento por parte de cada um dos intervenientes, seguiu-se uma sessão de perguntas e respostas com alunos e professores presentes no auditório da E.S.E.B..

- Para saber mais sobre este assunto, ver: http://recortesipb.blogspot.com/2011/06/minas-de-tras-os-montes.html

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Palestra e Exposição sobre o património arqueológico e arquitectónico de Adeganha

Vista geral da igreja da Adeganha e sua envolvente, a partir da escola primária
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Tendo em vista assinalar a Semana Europeia da Democracia Local, o Presidente da Junta de Freguesia da Adeganha, Sr. Guilhermino Soares, lançou-nos o repto de se fazer uma pequena mostra sobre o património cultural da freguesia de Adeganha, na sede desta freguesia, assim como uma palestra associada ao assunto. Correspondendo ao desafio, realizou-se no passado dia 10 de Outubro, pelas 16;00h, a acção que intitulámos: "Adeganha - Arqueologia, História e Património", que teve lugar no edifício da antiga escola primária, perante uma plateia muito atenta e interessada em saber algo mais sobre a importância dos seus valores culturais.

A organização do evento coube à Junta de Freguesia de Adeganha, Museu do Ferro & da Região de Moncorvo/Câmara Municipal de Torre de Moncorvo/ PARM.

O Presidente da Junta de Adeganha falando na abertura da sessão e apresentando os palestrantes.

.Através de uma projecção em Powerpoint procurou-se evidenciar o rico património da freguesia de Adeganha, que conta com dois Monumentos Nacionais (ruínas da vila morta de Santa Cruz da Vilariça e igreja românica de Adeganha) e um Imóvel de Interesse Público, o importante arqueossítio do Baldoeiro, cujo processo de classificação foi iniciado pelo PARM, nos inícios dos anos 90, em colaboração com o IPPAR.

Mas a "viagem temporal" desfiou um rosário de locais onde se encontraram vestígios desde as mais remotas eras, desde os tempos neolíticos e início da Idade dos Metais (através de achados de machados polidos e cerâmicas decoradas, em pontos como o Baldoeiro, Senhora do Castelo, Fraga Amarela), passando pela Idade do Ferro, com os "castros" do Castelo dos Mouros, Senhora do Castelo, Castelo da Junqueira, e a culminar no período romano, com abundantes vestígios na orla virada ao vale da Vilariça, desde as quintas da Portela, Silveira, Terrincha até à Junqueira e Ribº. de S. Martinho.

Aspecto da sessão, perante um auditório muito atento.

Descontando os chamados "tempos obscuros" após a invasão dos bárbaros e dos "mouros", de que pouco ou nada se sabe, parece ter-se dado, na Idade Média, a reocupação de alguns pontos mais defensáveis, alguns com focos de povoamento anteriores. Contudo, os principais vestígios desta época vão encontrar-se no Baldoeiro, Senhora do Castelo e, finalmente, na chamada Vila Velha (Santa Cruz da Vilariça), que vai estar na génese do actual concelho de Torre de Moncorvo.

Explanação de Eugénio Cavalheiro sobre a Igreja de Adeganha

É ainda no período medieval que se insere a importante igreja românica de Adeganha, com toda a certeza associada aos Caminhos de Santiago. Sobre a história deste monumento, sua arquitectura e decoração simbólica, falou o Sr. Comandante Eugénio Cavalheiro, presidente da mesa da Assembleia Geral do PARM, e investigador de História de Arte, com vários trabalhos já publicados. Eugénio Cavalheiro mostrou diversas imagens do exterior e interior da igreja, explicando o significado dos diversos frescos recentemente restaurados, bem como os retábulos quinhentistas e talha dourada do período barroco. Aproveitamos para anunciar que Eugénio Cavalheiro tem no prelo uma monografia dedicada à igreja de Adeganha.

Momento da explicação da exposição.

Foi também referido o importante património vernacular (construção tradicional) que se deve preservar o mais possível, sempre em respeito pela melhoria de condições de vida das pessoas, mas sem desvirtuar a traça original e o aspecto geral das povoações, como especial destaque para a Adeganha, pois isto é uma mais-valia que pode ser aproveitada para fins turísticos.
No final foi feita uma visita guiada aos painéis em que se desenvolve um pouco da evolução histórica da nossa região, e em que a freguesia de Adeganha tem um lugar de destaque.
Uma vitrina com vários objectos arqueológicos recolhidos nesta freguesia (machados polidos, cerâmicas pré-históricas, castrejas e medievais, além de moedas romanas e medievais) completaram a explicação.
Foi destacada a colaboração de pessoas de Adeganha que ao longo dos tempos nos ofereceram objectos e forneceram preciosas informações, como foi o caso do nosso Amigo Sr. Alberto Vilela, proprietário de terrenos na Senhora do Castelo. De sua autoria estiveram patentes na exposição duas maquetes, uma da igreja de Adeganha e outra do antigo paçal (casa do abade).

Vitrina com alguns objectos arqueológicos procedentes da freguesia de Adeganha.

A acção foi encerrada com um Porto de Honra, seguida de um excelente convívio e troca de informações com as pessoas presentes.
Agradecemos à Junta de Freguesia de Adeganha esta oportunidade, esperando nós repetir acções análogas noutras freguesias, tendo em vista a sensibilização da população para os valores patrimoniais das suas terras, elevando a auto-estima colectiva, e promovendo o desenvolvimento turístico.

Da parte do PARM colaboraram nesta acção: Eugénio Cavalheiro, Nelson Campos, Rui Leonardo.
Fotos: Rui Leonardo/PARM

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Inauguração da Exposição "Ferrominas.1957"

No dia 7 de Agosto, teve lugar no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, a inauguração da Exposição "Ferrominas 1957". Fotografias a cores do Fundo Eng.º Gabriel Monteiro de Barros / Arquivo MF&RM".

A sessão teve início pelas 15:30 horas, com um discurso de boas-vindas, proferido pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, que agradeceu a presença do Eng.º Fernando de Mello Mendes, pioneiro da Ferrominas, e do Eng.º João Pedro Monteiro de Barros Cabral, amigo do MF&RM e doador do espólio fotográfico patente na exposição.
Seguiu-se a visita à exposição e no final, o Engº. Mello Mendes, proferiu algumas palavras sobre os tempos iniciais da Ferrominas, e o Eng.º Monteiro de Barros Cabral referiu-se ao seu tio Eng.º Gabriel Monteiro de Barros, autor do conjunto fotográfico.
No final, a Dra. Maria do Carmo Serén, efectuou uma breve análise da qualidade e das motivações das fotografias expostas.
Aqui ficam algumas fotografias do evento:



Entre o numeroso público contavam-se muitos antigos trabalhadores da Ferrominas (foto Patrick Esteves/Foto Bento)


Vista geral da exposição (Foto PARM)

Pormenor da exposição, vendo-se em primeiro plano, o equipamento de soldador, doado ao Museu pelo Sr. Manuel da Cruz Rebouta (Foto PARM)

Confraternização entre os visitantes da exposição (Foto Patrick Esteves/Foto Bento)

Intervenção dos Eng.os Mello Mendes e João Pedro M. Barros Cabral (Foto PARM)



Drª. Maria do Carmo Serén durante a sua intervenção, falando sobre a importância do espólio fotográfico de G. Monteiro de Barros (foto Higino Tavares/PARM)



Uma das fotos da Exposição, mostrando a pá mecânica Ruston-Bucyrus carregando um camião "Euclid" (foto de Engº. Gabriel M. de Barros/Arquivo Fotográfico do MF&RM/doação de Engº. João Pedro Monteiro de Barros Cabral e Esposa)



Em 1º. plano, à direita, o ferreiro Sr. António Carvalho (Amigo do Museu) enquanto o colaborador do Museu e membro do PARM actualiza no computador uma ficha de registo do Sr, Acácio Teixeira, antigo trabalhador da Ferrominas, actualmente a residir em França (Foto Higino Tavares/PARM)