

do mês de Março.
Legenda:
1 - Mestre ferreiro António Augusto Carvalho (1920- ), natural de Felgueiras, com oficina nos Escuradais e, posteriormente, residente no Carvalhal e Amigo do Museu (foto A. Basaloco, 2005)
2 – Mina das Fragas da Carvalhosa, Carvalhal. Trabalho de pá mecânica carregando vagonetas. (foto Ferrominas, anos 50 do séc. XX, Arquivo do Museu do Ferro - doação do Engº. João Pedro Monteiro de Barros Cabral, Amigo do Museu do Ferro, em 2008)
3 – Oficina do Ferreiro Adérito Ângelo Amaral (1927-1999), na Rua dos Palheiros (Torre de Moncorvo). Na foto, encontram-se Adérito Amaral, Adérito Amaral Jr. e José Amaral, Amigos do Museu (Arquivo Particular, anos 80 do séc. XX)
4 – Mina das Fragas da Carvalhosa, Carvalhal. Escolha do minério no tapete rolante (foto Ferrominas, anos 50 do séc. XX, Arquivo do Museu do ferro - doação do Engº João P. Monteiro de Barros Cabral, Amigo do Museu do Ferro, em 2008).
5 – Museu do Ferro & da Região de Moncorvo. Edifício Principal e Jardins (foto Luís Lopes. 2009)
6 – Forja do ferreiro do Larinho, Sr. Manuel Joaquim Meireles (1918-2003). Na foto: Manuel Joaquim Meireles, João Amaral e Adriano Francisco Amaral (foto Fernando Meireles, cerca de 1979/80)
7 – Forja do ferreiro Sr. Manuel Coelho (1939- ), na Rua Direita (Felgar), Amigo do Museu (foto A. Basaloco, Amigo do Museu, 2005)
8 - Mina das Fragas da Carvalhosa, Carvalhal. Extracção e transporte do minério de ferro. (foto Ferrominas, anos 50 do séc. XX, Arquivo do Museu do Ferro - doação do Engº J.P. Monteiro de Barros Cabral, em 2008)
9 – “A forja do vulcano”, pintura de Diego Velázquez, 1630 - no Museu do Prado (Madrid).
O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo entrega o Diploma e cartão de Amigo do Museu do Ferro ao Sr. Prof. Doutor Adriano Vasco Rodrigues, autor dos primeiros estudos sobre a Arqueologia do Ferro da região de Moncorvo, em colaboração com sua esposa, a felgarense Drª Maria da Assunção Carqueja (16.05.2009)
AMIGOS DO MUSEU DO FERRO & DA REGIÃO DE MONCORVO (grupo informal)
Preâmbulo
As associações e grupos de Amigos de museus são uma realidade comum nos museus de todo o mundo. Em Portugal, desenvolveram-se sobretudo a partir dos anos 80 do século XX, tendo-se expandido na década de 90.
Um dos casos mais antigos do que se pode considerar um grupo de amigos de um museu é o Círculo Dr. José de Figueiredo, associado ao Museu Nacional Soares dos Reis, criado em 1940, sendo hoje designado por Associação de Amigos.
O sítio arqueológico/museu monográfico de Conímbriga, possui, desde há muitos anos, a Liga dos Amigos de Conímbriga. O Museu Nacional de Arqueologia dispõe do GAMNA (Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia), tal como existem os Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga, do Museu Nacional do Azulejo, do Museu da Marinha, do Museu do Ar, os Amigos de Serralves, Amigos do Museu da Guarda, Associação de Amigos do Museu do Douro, etc., etc.. Existe até um Grupo de Amigos dos Museus do Sporting, que contribuiu recentemente para o pagamento de obras nas respectivas instalações, além do pagamento de rendas.
Desde 2001 que se realizam Encontros nacionais de Amigos dos Museus, tendo-se constituído uma federação, a FAMP (Federação de Amigos dos Museus de Portugal), que congrega os Amigos dos Museus e entidades similares existentes em Portugal (vd: www.famportugal.pt e Anexo 1)
Um dos objectivos dos grupos de amigos de museus é fomentar o voluntariado, o mecenato e uma maior vinculação das pessoas às instituições museais, fomentando a sua participação em actividades e na própria vida do museu. Este exercício de cidadania concorre para a democratização dos museus, como defende, desde há muito, o movimento Nova Museologia.
Geralmente estas Associações de Amigos de Museus têm órgãos próprios, funcionam independentemente das direcções dos Museus, e têm, inclusive, uma programação própria, devendo, todavia, a sua actuação ser convergente com a missão e objectivos do Museu.
No caso do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, a ideia da criação de um Grupo de Amigos partiu da necessidade de um reconhecimento, que se impunha, da cooperação de uma série de pessoas e entidades, que, ou doaram objectos, ou têm colaborado, de uma forma ou de outra, para a concretização do Museu e para a realização de actividades.
O facto de haver já uma associação que é co-gestora do Museu, o PARM, em que naturalmente os seus membros são amigos do Museu, levaria a uma multiplicação, talvez desnecessária, do número de associações institucionalizadas. No entanto, parecendo-nos útil que houvesse alguma “separação de águas” entre o PARM e o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, sobretudo no que diz respeito às doações específicas para este, entendemos ser do maior interesse a criação de um grupo informal, para já, de certa forma, um título.
O nosso objectivo é que o maior número de pessoas possam vir a ser “Amigos do Museu” , o que significa que com ele terão colaborado de uma forma ou de outra, ficando ainda, de certa forma “obrigadas” à continuidade dessa colaboração. Mas o objectivo essencial é o de se aumentar a identificação de um maior número de pessoas com um Museu que deve ser da comunidade, tornando-se os seus principais agentes de divulgação. Isto parece-nos muito importante, como forma de resolver um certo alheamento da comunidade em relação aos assuntos culturais, levando as pessoas a uma maior participação cívica e envolvimento cultural, bem como a uma maior identificação com um espaço que se pretende representativo de uma história colectiva. Se a comunidade conceber o concelho como o seu Lar, sentirá que o Museu é a sua Sala de Visitas. Assim, numa estratégia inclusiva, há todo o interesse em que todos possam vir a ser Amigos do Museu.
Por outro lado, com as restrições decorrentes uma visão neo-liberal global relativamente à Cultura financiada pelo erário público, julgamos que se impõe cada vez mais o recurso ao voluntariado e à boa-vontade dos cidadãos para preservação e defesa daquilo que lhes diz respeito. Deste modo, a chamada sociedade civil, em que os Amigos dos Museus se incluem, além das clássicas doações de peças para o acervo museológico, podem ter um papel importante como voluntários ou mesmo Mecenas, apelando a valores como a cidadania e a afectividade versus um sistema económico-político cada ver mais materialista, para mais agora, num cenário de crise (económica e de valores).
PRINCÍPIOS REGULAMENTARES / PROPOSTA:
1 - A atribuição do título de Amigo do Museu é uma forma de reconhecimento adoptada pela tutela do Museu (CMTM e PARM) a fim de premiar a colaboração e prestação de serviços ao Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, por parte dos cidadãos ou entidades colectivas ou empresariais, enaltecendo os seus gestos, e incentivando outros a fazerem o mesmo.
2 – A atribuição do título de Amigo do Museu deverá ser acertada de comum acordo entre as duas entidades parceiras que tutelam o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (CMTM e PARM), e deverá ocorrer nos dias 18 de Maio de cada ano (Dia Internacional dos Museus).
3 – Deverá ser atribuído o título de Amigo do Museu a pessoas singulares, entidades colectivas ou empresariais que tenham dado um contributo assinalável para o Museu (doação de objectos, oferta de produtos e serviços, ou formas de mecenato), a título voluntário ou a pedido dos responsáveis do Museu.
4 – Neste caso, os Amigos do Museu não ficam obrigados a algo mais do que já fizeram, embora se espere deles a continuidade da sua colaboração e a defesa dos princípios que justificam a existência do Museu (ou seja, a representatividade da nossa terra e a difusão do conhecimento inerente à sua temática), devendo fazer a melhor divulgação do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo de forma a motivar a visita de outras pessoas (locais ou de fora da nossa região).
5 – No seguimento dos pontos anteriores, o objectivo da criação de um grupo de Amigos do Museu (ainda que, ao presente, informal), visa a consolidação de um vínculo afectivo que já existe, e que se procura incentivar, no sentido da criação de uma verdadeira rede de afectos, que se pretende, progressivamente, extensiva a toda a comunidade.
6 – Os Amigos do Museu deverão receber um Diploma de Amigo e um Cartão de identificação.
7 – São Direitos dos Amigos do Museu:
a) Aceder gratuitamente aos espaços do Museu (exposição permanente, exposições temporárias e jardins), assim como os seus familiares mais directos. No caso de entidades colectivas, esta deferência deverá aplicar-se apenas às pessoas que compõem o órgão directivo, ou gerência, no caso de empresas – para usufruírem deste direito, deverão apresentar o cartão de Amigo do Museu ao funcionário ou funcionária de serviço no Posto de Recepção;
b) Podem beneficiar de descontos em publicações editadas pelo Museu, assim como objectos de “merchandising”
c) Serão sempre convidados para as actividades do Museu.
8 – Dentro dos Amigos do Museu contemplamos a possibilidade de se virem a distinguir os Amigos Mecenas, no caso de contributos especiais (patrocínio de edições, ou doações significativas para realização de actividades).
Torre de Moncorvo, 18 de Maio de 2008 (Dia Internacional dos Museus)
O Sr. Vice-presidente da Câmara, Engº. José M. Aires, entrega o Diploma de Amigo do Museu do Ferro ao mestre ferreiro Sr. António Carvalho (em 2008)
A tecedeira Srª. elisa Praça, do Felgar, trabalhando no seu tear (imagem do filme de Leonel Brito)
Cereeiro de Felgueiras, fabricando velas de cera (imagem do filme de Leonel Brito)
Celebra-se no próximo dia 18 de Maio (segunda feira) o Dia Internacional dos Museus.
Para assinalar esta data o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, apresenta um programa de Comemorações, que se inicia no próximo Sábado, dia 16 de Maio, com o encontro dos "Amigos do Museu", e termina no dia 18 de Maio (segunda feira).
Programa:
Dia 16 de Maio
15:00 H - Apresentação das actividades realizadas pelo Museu desde 2008, com referência à colaboração dos Amigos; será ainda destacado o tema "Museus e Turismo", proposto pelo ICOM, como tópico de reflexão para o corrente ano; - Visualização do filme “ Velhas profissões – Artes e Ofícios” (documentário produzido pelo Amigo do Museu Leonel Brito, para a RTP, em 1974 – oferta recente do autor); - Entrega de diplomas e cartões de “ Amigos do Museu” aos novos amigos. |
Dia 18 de Maio (Dia Internacional dos Museus)
10:00 – 12.30 H / 14:00 – 18.00 H Museu Aberto, com entrada livre e visita guiada à Exposição Permanente, Jardins e Auditório |
Contamos com a vossa presença, pois como fazemos questão de salientar, O MUSEU É SEU!!!....