quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dia Internacional dos Museus

Celebra-se no próximo dia 18 de Maio (segunda feira) o Dia Internacional dos Museus.

Para assinalar esta data o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, apresenta um programa de Comemorações, que se inicia no próximo Sábado, dia 16 de Maio, com o encontro dos "Amigos do Museu", e termina no dia 18 de Maio (segunda feira).

Programa:

Dia 16 de Maio

15:00 H

- Apresentação das actividades realizadas pelo Museu desde 2008, com referência à colaboração dos Amigos; será ainda destacado o tema "Museus e Turismo", proposto pelo ICOM, como tópico de reflexão para o corrente ano;

- Visualização do filme “ Velhas profissões – Artes e Ofícios” (documentário produzido pelo Amigo do Museu Leonel Brito, para a RTP, em 1974 – oferta recente do autor);

- Entrega de diplomas e cartões de “ Amigos do Museu” aos novos amigos.


Dia 18 de Maio (Dia Internacional dos Museus)

10:00 – 12.30 H / 14:00 – 18.00 H

Museu Aberto, com entrada livre e visita guiada à Exposição Permanente, Jardins e Auditório


Contamos com a vossa presença, pois como fazemos questão de salientar, O MUSEU É SEU!!!....

2 comentários:

Leonel Brito disse...

Ao Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, ao dr. Nelson Rebanda e ao dr.Rui Leonardo,agradeço comovidamente a atenção com que me receberam, a gentileza com que me trataram e a exibição do filme por mim produzido,no dia 16 de Maio, dia Internacional dos Museus.

Leonel Brito

N. disse...

Caríssimo Amigo Leonel,
Nós é que agradecemos tudo o que tem feito por esta Casa (que é de todos nós!), em que se inserem, além da atenção e Amizade, as generosas doações - de documentos, livros, objectos e, para melhor, os magníficos registos de um outro tempo, que, para nós, são um verdadeiro acto demiúrgico: nos seus filmes (em boa hora feitos e de que poucas terras se podem gabar de ter um tão rico acervo de imagens em movimento de há mais de 30 anos e com esta qualidade) assistimos à ressurreição de um velho mundo perdido. Por momentos voltámos a ver o tio Rebouta, com a sua beatinha no canto da boca enquanto torneava o barro do Sabor, ouvindo a sua voz, recuperando os seus gestos; ouvimos os sons do moinho desparecido do Souto (já nem moinho nem moleiro!...); ouvimos o matraquear do tear da Srª. Elisa Praça (que não conheci, mas que reconheci, nas suas feições, o rosto de seu filho, o jornalista Afonso Praça, que infelizmente também já não está fisicamente entre nós; e que dizer do lagar da cera de Felgueiras que víramos da parte da manhã, cheio de teias de aranha, quando no filme estava vivo e funcionante! - Isto não tem preço, como não o tem o ter voltado a percorrer a longa distância, desde os confins "do Alentejo profundo" (como alguém disse) ou desde as terras onde o Afonso Henriques partiu a perna para aqui estar connosco, neste singelo convívio. E, para pior, com sacrifício de sua esposa D. Odete, também nossa Amiga, a quem desejamos um rápido restabelecimento para umas deambulações mais folgadas pelas nossas terras (e sem ser com aquela pressão e a pouca disponiblidade para todos que sempre se verifica nestes contextos).
Com um grande abraço, extensivo à D. Odete, aqui da malta do PARM e equipa do Museu.