sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal e Bom ano 2012

(clicar sobre o postal)


A associação do PARM deseja a todos os seus associados, amigos e visitantes do blogue em geral, um feliz Natal e um bom ano de 2012.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cimeira do Património, dia 27 de Julho em Lisboa

Realiza-se a 27 de Julho uma Cimeira do Património, organizada pela AHP (Associação das Aldeias Históricas de Portugal), a qual terá lugar na Universidade Lusófona de Lisboa. Neste encontro serão discutidos os diversos problemas que afectam o nosso património construído e medidas a tomar para obstar à sua completa degradação.
Desde já o PARM saúda a iniciativa, aguardando os resultados e acompanhando com vivo interesse esta matéria que a todos diz respeito, uma vez que o Património é de todos, mas tendo em vista o caso específico do centro histórico de Torre de Moncorvo e os focos mais antigos de algumas sedes de freguesia.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sai amanhã (dia 2 de Julho) livro sobre igreja da Adeganha, de autoria de Eugénio Cavalheiro

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É apresentada amanhã, sábado, dia 2 de Julho, uma monografia sobre a igreja matriz de Adeganha, de autoria do nosso ilustre consócio e Presidente da Mesa da Assembleia Geral do PARM, comandante Eugénio Cavalheiro.
A apresentação do autor e da obra será feita pelo Dr. Roger Teixeira Lopes, editor responsável da editora João Azevedo, de Mirandela.


(clicar sobre o Convite para AMPLIAR)


Eugénio Cavalheiro nasceu em Lisboa em 1935, embora com origens no concelho de Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, descendente dos antigos proprietários da Quinta do Campo, perto da barragem do Pocinho. Tendo frequentado a academia da Marinha, é capitão-de-mar-e-guerra na situação de reforma. Desde sempre interessado em História de Arte e nos temas de Cultura em geral, o comandante Cavalheiro frequentou um curso de História de Arte na Open University inglesa, complementado depois na Universidade Aberta portuguesa. É autor de monografias sobre monumentos de Trás-os-Montes e Alto Douro, nomeadamente "A igreja matriz de Torre de Moncorvo" (em colaboração com N. Rebanda), "Os frescos da capela da Senhora da Teixeira". "Arte dos frescos de Vila Real" e, agora, a "Igreja de Santiago de Adeganha". Além disso, tem vários artigos dispersos em obras colectivas ou publicações periódicas.
Sobre a igreja da Adeganha, diremos apenas que é Monumento Nacional desde 1944 (dec. 33587, de 27/03), sendo um edifício em alvenaria de granito, possuindo campanário de sineira dupla, com arcos de volta de volta inteira na sineira e nas portas laterais (Norte e Sul). Contudo o pórtico principal possui já um arco apontado, o que comprova tratar-se de um templo já tardio, entre o período românico e o gótico, razão pela qual se considera uma datação entre o século XIII e XIV. É dedicada ao apóstolo Sant'Iago maior, pelo que deveria inserir-se num caminho de peregrinação. No interior existem várias pinturas a fresco, que foram alvo de restauro há poucos anos, com destaque para uma representação do Santo padroeiro (Santiago), na parede de fundo da capela-mor (por detrás do altar). Os altares de talha barroca foram também alvo de restauro, por parte da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. No adro sabe-se da existência de sepulturas medievais. - informação retirada da respectiva ficha de "Carta Arqueológica e valores arquitectónicos do concelho de Torre de Moncorvo", de autoria do PARM (versão de 2008).
Mas, para mais informações sobre esta preciosa jóia do nosso património, nada melhor do que comparecer amanhã, pelas 15;00 horas na Biblioteca Municipal, para ouvir o nosso prezado consócio comandante Cavalheiro e, claro está, adquirir esta importante monografia. Decerto todos os participantes ficarão sumamente enriquecidos e dotados de uma outra capacidade para compreender este importante monumento da nossa região.

Turismo geo-mineiro

«As minas portuguesas estão a tornar-se num destino turístico para cada vez mais portugueses que querem conhecê-las e saber a sua história, tendo até já sido criado um 'Roteiro das Minas'.
'Cada vez mais as pessoas procuram este tipo de abordagem turística', disse à Agência Lusa o subdiretor-geral da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), Carlos Caxaria. Para dar resposta a essa procura e para promover o património mineiro, a DGEG criou há um ano o 'Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico em Portugal que em breve terá uma versão em espanhol e em inglês' ». -
Fonte: RTP

Informamos que o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo faz parte do lote de entidades fundadoras deste Roteiro promovido pela DGEG e pela EDM. Para mais informações sobre este assunto, ver no nosso blogue:

quinta-feira, 23 de junho de 2011

palestra sobre Morcegos

Conforme aqui anunciado, teve lugar no passado dia 18 de Junho, no salão do Museu do Ferro, a palestra sobre Morcegos da região de Moncorvo, proferida pelo Engº. Afonso Calheiros, numa co-organização do Museu do Ferro/Câmara Municipal de Torre de Moncorvo/PARM e Instituto Politécnico de Bragança, através de colaboração da estagiária Liliana Branco, aluna finalista da ESEB (Escola Superior de Educação de Bragança), da licenciatura de Educação Ambiental.

O engº. Afonso referiu, no decurso da palestra, que existem mais de um milhar de espécies de morcegos, sendo o maior que existe em Portugal o morcego arborícola, com 45 cm de envergadura. São animais nocturnos, essencialmente insectívoros, o que é benéfico, em termos de controlo de pragas de insectos, nomeadamente mosquitos. Na zona de Moncorvo habitam sobretudo cavidades rochosas, buracos de minas, ou edifícios antigos, como é o caso da igreja matriz desta vila, onde se encontra a 2ª. maior colónia de morcegos-rabudos em Portugal. Ainda na nossa região, encontra-se o morcego-anão, o morcego de ferradura (grande e pequeno), o morcego de peluche (em grutas e minas), o morcego orelhudo, o morcego negro (que se encontra nas fendas das árvores, nomeadamente na mancha de carvalhos da serra do Roboredo), o morcego de água, que habita as linhas de água, nomeadamente no vale do Sabor.

As principais ameaças aos morcegos são os pesticidas, a deflorestação sem regras, as visitas descontroladas a minas e grutas, entre outros.

O período de 2011-2012 foi declarado Ano Internacional do Morcego (Year of Bat), pela IUCN (International Union for Conservation of Nature), pela convenção do UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) para a Protecção de Espécies Migrantes (CMS) e do Acordo para a Conservação de Morcegos Europeus (Eurobats). Ver mais: http://www.yearofthebat.org/

Sobre este assunto, ver mais:
http://www.torredemoncorvo.pt/palestra-sobre-morcegos-na-regi-o-de-moncorvo

sábado, 18 de junho de 2011

Palestra sobre Morcegos, HOJE, no Museu do Ferro:

No âmbito das comemorações do Ano Internacional do Morcego (Year of Bat) - 2011/2012, realiza-se hoje uma palestra sobre o tema, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, com início às 14;30h - a não perder!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Rota do Ferro em BTT da Carvalhosa a Stª. Leocádia, em dia de festa!

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No passado dia 10 de Junho (dia de Portugal e de festa de Santa Leocádia, em Torre de Moncorvo) teve lugar a 2ª. edição da Rota do Ferro em BTT (Bicicleta de todo-o -terreno), na sua versão "Pelos caminhos do Roboredo". Esta iniciativa, co-organizada pelo Museu do Ferro/Município de Torre de Moncorvo/PARM e Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, foi este ano incluída no cartaz da festa de Santa Leocádia, numa espécie de "dois em um", de forma a rentabilizar recursos. Esta actividade foi ainda integrada no programa de estágio de Liliana Branco, aluna estagiária do curso de Educação Ambiental da Escola Superior de Educação/Instituto Politécnico de Bragança.
No final do percurso os ciclistas juntaram-se ao numeroso povo que subiu à capelinha do alto da serra, participando no programa da festividade e retemperando energias com um excelente almoço volante oferecido pela Junta.
Aqui fica a reportagem (clicar sobre as fotos para AMPLIAR):





Um membro da direcção do PARM faz uma breve resenha sobre as minas de ferro de Moncorvo, destacando o período áureo da sua exploração, nos anos 50 do séc. XX, pela ex-Ferrominas.


De seguida, os participantes puderam espreitar a galeria de Santa Bárbara, nas minas da Carvalhosa - onde a exploração foi sobretudo a "céu aberto".


O património mineiro continua a ser vandalizado: já pouco resta do grande pavilhão das oficinas gerais da Ferrominas, na Carvalhosa.




Galeria da Cotovia, ou "mina do Zé Derreado" (anos 30 do séc. XX) - a Liliana Branco convida a entrar, apesar dos milhões de mosquitos que guardam a entrada...

Um visitante mais afoito foge dos mosquitos... - um bocadinho de aventura também faz parte.


Agora pela mata de carvalhos negrais (quercus pyrenaica). Foi este tipo de robor ("carvalho", em latim), que deve ter determinado o nome da serra, certamente no tempo dos romanos...



Finalmente a chegada à antiga capela de S. Bento, agora mais conhecida por Santa Leocádia. Em primeiro plano, à esquerda da entrada: Santa Teresa e S. Lourenço; do lado direito: Santa Leocádia e S. Bento. Imagens inspiradas pelo pietismo popular de há séculos, bastante rústicas, e que só em dias de festa se mostram ao público. Supomos que esta capelinha deva remontar ao século XVII ou inícios de XVIII.




Entre as belas peças de arte sacra patenteadas, destacamos este óleo sobre madeira (propriedade da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo), representando três frades franciscanos em oração, um quais com uma faca espetada na cabeça. Esta cena foi interpretada por Eugénio Cavalheiro (especialista em História de Arte e presidente da direcção do PARM) como sendo uma evocação dos Santos Mártires de Marrocos, um grupo de frades enviados por S. Francisco de Assis a Marrocos, em missão de evangelização, e que culminou no martírio dos franciscanos, no ano de 1220. É provável que este retábulo tenha sido pintado por algum frade do convento de S. Francisco de Torre de Moncorvo, ou encomendado por esta instituição religiosa, em cuja igreja se encontraria. Com a extinção do convento, no séc. XIX, estes fragmentos artísticos devem ter ido parar à capela de S. Bento/Stª. Leocádia. Foi objecto de restauro recente e integrou a exposição "Memórias de Fé", inaugurada em Março de 2008 no Centro de Memória de Torre de Moncorvo (vd. respectivo catálogo, nº. 30).


Já nos anos 60 do século XX, com a chamada Guerra do Ultramar, incrementou-se a devoção à Santa Leocádia, que as mães de Moncorvo invocavam para protecção dos seus filhos, algures em África a combater a guerrilha. Aqui se vêm várias fotos de soldados, funcionando como ex-votos, ou então para os quais se pediu protecção. Terá sido o incremento desta "devotio" a Santa Leocádia que "destronou" S. Bento como patrono principal deste pequeno oratório de montanha.



Vale a pena visitar este local (agora com acesso fácil, de automóvel, por estrada asfaltada), mesmo sem ser em dia de festa, pois é deslumbrante o espectáculo em redor. A outra opção é juntar-se a um grupo de amigos "com pedalada" e fazer a "Rota do Ferro-pelos caminhos do Roboredo", desde a Carvalhosa. Fica a sugestão para um fim-de-semana.



Texto e fotos de N.Campos e Liliana Branco

sábado, 11 de junho de 2011

Exposição "Escombros-minas trasmontanas" de José Luís Gonçalves, em Bragança

Foi apresentada em Bragança entre os passados dias 6 e 9 de Junho a exposição "Escombros - minas trasmontanas", de José Luís Gonçalves. Lembramos que esta exposição foi inaugurada no Museu do Ferro e da Região de Moncorvo em 9 de Agosto, tendo estado patente até ao final do mês de Setembro (ver: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2008/09/exposio-escombros-as-minas-de-trs-os.html). Aproveitando agora o contexto de um estágio de uma aluna do curso de Educação Ambiental da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança, Liliana Branco, aquela escola, em colaboração com o Museu do Ferro/Câmara Municipal de Torre de Moncorvo/PARM e ainda com o autor da exposição, decidiu apresentar esta mostra fotográfica nas suas instalações.



O Dr. José Luís Gonçalves, explicando os conteúdos da exposição


E para melhor dar a conhecer este trabalho, nada melhor do que suspender as grandes fotos nas galerias de passagem, onde o autor, na tarde do dia 6 de Junho, explicou a todos os presentes as suas motivações quando fez este périplo pelas minas trasmontanas abandonadas, em 2005. Muitas destas fotos são já históricas, já que entretanto as instalações foram erradicadas, no âmbito de uma controversa política de "recuperação ambiental", enquanto outras vêm atingindo um grau de destruição/vandalização cada vez maior.


Outro momento da explicação de José Luís Gonçalves, sobre o seu trabalho

Procurando complementar a exposição, a organização promoveu um colóquio/debate sobre o tema "As minas de Trás-os-Montes - Escombros ou património para o desenvolvimento?", em que foram intervenientes, por parte da organização, os Professores Luís Filipe, Conceição Martins (da E.S.E.B./I.P.B.), aluna estagiária e o autor da exposição, José Luís Gonçalves; seguiram-se os seguintes oradores convidados: Engº. Aires Ferreira (Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo), Arqtº. Carlos Guerra (Consultor da MTI-Mining Technology Investiments), Dr. Francisco Lopes (Presidente da Junta de Argoselo, Vimioso, e antigo trabalhador dessas minas), Dr. Nelson Campos (técnico de património e museólogo, em representação do PARM), Dr. Rui Rodrigues (geólogo), Drª. Emília Nogueiro (mestre em Museologia e professora de Património na ESEB, e Sr. Joaquim Vieira (antigo mineiro da Ferrominas, Moncorvo). Depois de um breve depoimento por parte de cada um dos intervenientes, seguiu-se uma sessão de perguntas e respostas com alunos e professores presentes no auditório da E.S.E.B..

- Para saber mais sobre este assunto, ver: http://recortesipb.blogspot.com/2011/06/minas-de-tras-os-montes.html

quinta-feira, 2 de junho de 2011

AAACCM em visita a Mós

No passado domingo, dia 29 de Maio, a Associação dos Antigos Alunos e Amigos do ex-Colégio Campos Monteiro de Torre de Moncorvo, promoveu uma visita a Mós, no âmbito do seu convívio anual.
A convite da direcção da AAACCM, a visita foi guiada por um elemento da direcção do PARM e pelo Presidente da Junta de Freguesia, Sr. Paulo Bento, tendo-se seguido uma proposta de roteiro do Dr. Carlos Sambade, mozeiro ilustre e membro das associações referidas. Foram percorridos os principais recantos da antiga vila de Mós, onde ainda se respira o ar dos tempos medievos, apesar do processo de ruína de muitos imóveis e alguma descaracterização de uns poucos. Como se concluíu da visita, impõe-se um plano de salvaguarda, recuperação e valorização desta belíssima povoação, que bem merece ser acarinhada.
Aqui fica um breve registo:
A viagem no tempo principiou pelo pelourinho, símbolo de uma municipalidade firmada pelo senhor rei D. Afonso Henriques em 1162, e abatida em 1836 (ano em que o concelho de Mós foi integrado no de Torre de Moncorvo).
Deambulando pela viela que atravessa o "castelo", ou seja, a velha cerca medieval.


Ao lado da antiga casa da câmara (hoje sede da Junta de Freguesia), a velha cadeia da vila.


Casas interligadas por construção em madeira, sobre uma viela, solução arquitectónica característica de tempos recuados.


Visitando a capela de Santa Cruz (obra do século XVIII), graças à solicitude das mordomas que prontamente acorreram com a chave!


Na Santa Cruz, apesar de muito "modernizada" por dentro, venera-se um precioso Crucifixo emoldurado por singelo retábulo de talha do século XVIII.


Por vezes o cimento soergue-se da harmonia do xisto ancestral. Como remediar estas notas dissonantes?


Nova construção utilizando a pedra da região, ao menos no revestimento. - Exemplos a seguir.


Depois da volta, que incluíu ainda uma visita ao santuário de Santa Bárbara, rua de Baixo, rua dos Olminhos, Quebra-cús, igreja matriz, eis que se regressa à praça, ponto de partida do passeio. Ao longo do trajecto os guias foram identificando os espaços e referindo diversos aspectos da história da localidade, nomeadamente as recentes escavações arqueológicas realizadas na necrópole situada junto da cabeceira da igreja, e onde surgiram ossadas de enterramentos medievais (trabalhos realizados pela empresa ArqueoHoje em 2007).


A jornada terminou na "domus municipalis" (casa do município) de Mós, onde a Junta de Freguesia ofereceu um excelente aperitivo, fazendo jus à hospitalidade trasmontana.





Txt. e fotos de N.Campos

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dia Internacional dos Museus assinalado no Museu do Ferro

Hoje foi dia internacional dos Museus, e, como tal foi o mesmo assinalado no Museu do Ferro e da Região de Moncorvo.
Em anos anteriores foi dada prioridade aos mais novos, tendo o museu promovido oficinas criativas com as crianças dos jardins-escola, ou visitas com alunos das escolas, sobretudo do 1º. ciclo.
Este ano foi dada prioridade aos nossos mais velhos, utentes do centro de dia, que fizeram uma breve visita ao museu e, no final, tiveram um momento de convívio nos jardins, realizando algumas actividades e partilhando muito do seu vasto saber, como orações e canções.

Uma das actividades que as senhoras de mais idade realizaram com destreza foi a confecção de vassouras de giestas, as famosas "escovas" com que se varria a casa antes das vassouras de piaçaba e, depois, das de cerdas sintéticas. Mais barato e ecológico!

E no final uma pequena merenda, como não podia deixar de ser! - e ficou o convite aos utentes do Centro de Dia, como a outros interessados, para visitarem o Museu sempre que queiram , podendo usufruir das sombras do respectivo jardim, especialmente convidativo nesta fase do ano.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Passeio pedestre à capela de Senhora da Esperança

(clicar na imagem para ampliar)


Não se tendo realizado o passeio da Pascoela previsto para o passado dia 30 de Abril, por motivos climatéricos, a organização decidiu adiá-lo para o próximo Domingo, dia 8 de Maio, esperando que, desta feita, o tempo ajude.


Esta iniciativa da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, conta com a colaboração do Museu do Ferro, inserindo-se no esforço de recuperação das antigas tradições e também de divulgação do nosso património, visto que a capela de Senhora da Teixeira (propriedade da Junta de Freguesia) remonta possivelmente ao séc. XV.


O trajecto terá início às 14;30h (convém estar um pouco antes), com saída de frente do edifício da Junta (ao lado do Cine-teatro), e seguirá pela E.N.220 até ao início do "caminho velho" para Açoreira. Este caminho terá a ver com um dos "milhentos" trajectos seguidos pelos peregrinos de Santiago de Compostela, pelo que se poderá considerar também como Caminho de Santiago.

Assim, este passeio será uma espécie de 2 em 1: por um lado visa retomar a tradição do passeio da Pascoela (com merenda no adro da capela), que se fazia na segunda-feira de Pascoela, e, por outro lado, pretende-se dar o conhecer este velho caminho de peregrinos e de mercadores e outros vindos das terras do Sul para Trás-os-Montes (ou vice-versa), com passagem por Torre de Moncorvo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Passeio pelas fontes e chafarizes de Torre de Moncorvo

Realizou-se no passado dia 18 de Abril, dia internacional dos Monumentos e Sítios, um passeio pedestre pelas fontes e chafarizes da vila de Moncorvo.
Esta actividade foi promovida pelo Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, com o inerente apoio do município e do PARM, bem como da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo e da Escola Superior de Educação/Instituto Politécnico de Bragança, em virtude de esta ser também uma actividade integrada no estágio curricular de Liliana Branco, aluna do curso de Educação Ambiental.
Aqui fica a reportagem:


A caminho da Fonte Carvalho.
A antiquíssima fonte Carvalho e o seu lavadouro, muito concorrido noutros tempos.



Passagem pela fonte de Santiago e pela lenda do cavaleiro mata-mouros.



Bica que ficou das antigas hortas do Montenegro, nas Aveleiras.


Fonte das Aveleiras - observando a antiga heráldica municipal aqui esculpida.



Apenas vislumbrado de longe, aqui fica o registo de um velho marco fontenário, já fora de uso.



Fonte de Santo António, com uma pausa para escutar um poema da Drª. Júlia Biló - sobre a tradição segundo a qual quem daqui beber, e que seja de fora, casa cá na terra.



"Bela terra é Moncorvo /dá de beber a quem passa / quem não tiver dinheiro / tem o chafariz na praça" - uma quadra popular muito antiga, que agora foi evocada, perante o chafariz reconstituído em 1998.



O novo chafariz junto à muralha, reconstruído com peças dos antigos tanques da praça, que estavam encostados aos restos da muralha do Castelo.


A fonte da praça General Claudino, com a sua cascata, confere uma nota de frescura ao largo da igreja.




Fim do passeio: tal como nas aventuras do Astérix, há sempre merenda no final, neste caso nos jardins do Museu.
Reportagem de Nelson Campos e João Pinto V. Costa

domingo, 10 de abril de 2011

Tarde agrícola, nos jardins do Museu

Realizou-se no passado dia 9 (sábado), nos jardins do Museu do Ferro, uma actividade educativa relacionada com Agricultura e Ambiente. A iniciativa foi promovida pelo Museu (que tem como suporte o município e a associação do PARM) e contou com o patrocínio da Junta de freguesia de Torre de Moncorvo e a colaboração da Fundação Francisco Meireles, que disponibilizou um grupo de jovens enquadradas por duas técnicas superiores da instituição. Esta acção contou ainda como actividade de estágio em contexto real de trabalho da estagiária Liliana Branco, aluna do curso de Educação Ambiental da ESE (Escola Sup. de Educação)/IPB (Instituto Politécnico de Bragança). Nesta acção foi explicado às jovens a importância da actividade agrícola, desde os séculos mais remotos até à actualidade, apesar de hoje ser socialmente pouco considerada. Por outro lado, foi salientada a importância da preservação da natureza e do Ambiente, aspectos que também se ralacionam, de certo modo, com a agricultura. . Aqui fica uma breve reportagem fotográfica da actividade:
Grupo de meninas podando as madressilvas (nome científico: Lonicera capriofolia), um tipo de trepadeira autóctone.

Carregando o compostor - depois de explicada a importância da "compostagem"
Arrancando as ervas daninhas e cavando as amendoeiras - a agricultura obriga a controlar um pouco a Natureza. Mas o esforço compensa: colhendo laranjas biológicas (estas não levam tratamentos químicos).
Fazendo um jogo - a brincar também se apreendem os conceitos ecológicos.
E uma merenda ao final, para compensar energias.

Foi ainda conferido um diploma de participação.




Txt. e fotos: N.Campos