quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Exposição "Presé-pios" no Museu do Ferro

É inaugurada no próximo dia 19 de Dezembro (sábado), pelas 15;30h, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, uma exposição intitulada "Presé-pios", de autoria de João Pinto Vieira Costa, professor de Português na Escola Camilo Castelo Branco (Vila Real) e artista nas horas vagas. Trata-se de uma maneira original de ver o Presépio, rompendo com os cânones convencionais.
Embora natural de Alpendurada (Marco de Canaveses), o Dr. João Pinto V. Costa é um amigo de Moncorvo, concelho que bem conhece por via do seu casamento com uma moncorvense de Sequeiros. Esta é segunda vez que expõe os seus trabalhos no Museu, tendo-nos presenteado em 2006, com a "Flora de Brincadeiras", que deu origem a uma publicação.
A presente mostra ficará patente até ao dia 6 de Janeiro (dia de Reis)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Boas Festas

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Exposição Presé-pios



Apareça e divulgue!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Igreja Matriz de Moncorvo - Recuperação de sacrário

No dia 16.11.2009, da parte da manhã, uma equipa da empresa Arte & Talha (de Santa Comba Dão, Viseu), procedeu à remoção do Sacrário localizado no absidíolo correspondente à capela do Santiíssimo Sacramento, com vista ao seu restauro – trabalho adjudicado pela Direcção Regional da Cultura do Norte/Serviço de Bens Culturais, após informação de duas técnicas superiores de Conserv. e Restauro de Tibães.

Durante a operação de remoção do sacrário verificou-se que praticamente todos os colunelos que ladeiam o corpo da peça se encontravam muito atacados pelos xilófagos, assim como uma peça intermédia entre o sacrário e a sua cúpula. Na base, ao proceder-se ao levantamento, encontrou-se uma colónia de milhares de insectos. Segundo os técnicos, a praga pode ter-se instalado há cerca de 2 anos, sendo este um problema comum a muitas peças de arte em igrejas portuguesas, de há uns anos a esta parte, possivelmente relacionado com as alterações climáticas.

Espera-se o resultado final do restauro, de que se dará posterior informação. Entretanto a igreja matriz de Moncorvo, fica temporariamente privada de um dos seus tesouros artísticos, a bem da sua salvaguarda e recuperação (que se impunha).

(Fotos PARM)

Recuperação de pináculo na Igreja Matriz de Moncorvo

Em Agosto de 2009, na sequência da cedência do muro Poente do adro da igreja matriz de Torre de Moncorvo, e da posterior retirada de três pináculos do mesmo muro, que foram vandalizados, a direcção do PARM deliberou analisar o estado de conservação de todos estes elementos arquitectónicos, assim como de todos os cruzeiros e pontos de fragilidade do muro que delimita o adro, e outros aspectos a carecer de intervenção urgente por parte da tutela do monumento. O relatório dessa "peritagem" foi entregue à tutela do monumento, assim como ao Município de Torre de Moncorvo.
Os técnicos no decorrer dos trabalhos. O pináculo depois de restaurado.
Entretanto, uma equipa da empresa Ca CO3, Conservação do
Património Artistico, Lda. (Tomar),
contratada pela Direcção Regional da Cultura do Norte/Serviço de Bens Culturais, procedeu, na passada semana, à remontagem, consolidação e restauro de um pináculo, que se encontra na escadaria Sul da parte dianteira do Adro. - Congratulamo-nos com esta medida, esperando que se consigam arranjar as verbas necessárias para a consolidação de outros pináculos e cruzeiros, assim como para outras obras de restauro deste monumento que é o nosso ex-libris por excelência.

(Fotos PARM)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

II Passeio Micológico e workshop em Moncorvo

Decorreu no passado Sábado o II Passeio Micológico e Workshop, dedicada à recolha, estudo e valorização dos cogumelos, espécie que faz parte da nossa dieta alimentar e nos leva a percorrer o campo no Outono e Primavera.
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O início da explicação no Roboredo.
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A sessão, orientada pelo Eng.º Afonso Calheiros e Menezes teve início às 10.00 horas junto ao Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, com uma breve apresentação e introdução do programa da jornada. Seguiu-se o passeio a pé até à Mata Nacional do Roboredo, no percurso do caminho antigo que ligava Torre de Moncorvo a Lamelas.
Aqui, recolheram-se cerca de 16 espécie de cogumelos venenosos/não comestíveis - Amanita muscaria (Regalgar), Amanita pantherina, Cortinarius trivialis, Kuehneromyces mutabilis, Hypholoma fasciculare, Collybia fusipes, Collybia confluens, Hygrophoropsis aurantiaca, Lycoperdon pyriforme, Clitocybe giba, Clitocybe pithyophila, Russula sp., Lactarius chrysorrheus, Pisolithus tinctorius, Agaricus xanthoderma, entre outros - e cerca de 7 cogumelos comestíveis - Suillus bellini, Xerocomus ferrugineus, Lacaria ametisthyna, Clitocybe odora (com cheiro a anis), Macrolepiota procera (roque, rocos), Boletus edulis, Lactarius deliciosus (sancha, pinheiras).
A explicação versou também sobre a flora da região, principalmente a relação desta com o reino dos fungi.
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A excelente Lactarius deliciosa (Sancha), que este ano tarda a aparecer.
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Dois Macrolepiota procera, em formação.
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Um Amanita Muscaria (venenoso)
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A descoberta de um Boletus edulis gigante (comestível).
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De tarde, o workshop no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, teve início pelas 14.30 horas, com uma breve apresentação teórica sobre a ecologia dos fungos, onde os cogumelos se inserem, seguida de uma breve caracterização das principais espécies comestíveis e não comestíveis existentes da região.


A sessão explicativa teórica.
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Seguiu-se a sessão prática, com a disposição dos cogumelos recolhidos no passeio, em comestíveis e não comestíveis, e a respectiva identificação e caracterização.
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Os participantes durante a sessão de classificação das espécies.

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O cogumelo venenoso e alucinogénico Amanita muscaria (ou Regalgar).
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O cogumelo Hygrophoropsis aurantiaca.
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O cogumelo não comestível Clitocybe giba.


Os cogumelos recolhidos depois de identificados.
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A fogueira do magusto

No final do dia, realizou-se o magusto, tendo sido servido um lanche com produtos regionais aos participantes do evento. A eles, os nossos agradecimentos pela participação e pelo interesse e empenho demonstrado.

(Fotos PARM/MF&RM)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Passeio Micológico II - Divulgação na Imprensa



O II Passeio Micológico e workshop, que se irá realizar amanhã, a partir das 10.00 horas, foi ontem divulgado na Revista Visão n.º 870, dedicado ao Ambiente, na secção "Sete", pág. 3.

Recorda-se a todos os interessados que deverão efectuar inscrição até às 17.00 horas de hoje.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

II Jornada Micológica em Torre de Moncorvo

PROGRAMA:

De manhã:
10;00h – Concentração no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo – breve explicação da acção e dos seus objectivos, por parte da organização;
10;15h – Saída a pé em direcção à serra do Roborêdo, pelo caminho da casa florestal (antigo caminho medieval que ia de Torre de Moncorvo para Mós, Freixo de Espada à Cinta, etc.);
Até às 12;00h – observação com colecta selectiva de alguns cogumelos para se classificarem e analisarem na sessão que terá lugar da parte da tarde.
12;30h – Chegada.
Almoço por conta dos participantes, nos locais à sua escolha.

Equipamento: o participante deverá levar calçado apropriado para andar no campo, impermeável e guarda-chuva, se o tempo a isso obrigar; máquina fotográfica; 2 canivetes; se é já um conhecedor de cogumelos e quiser trazer alguns para consumo próprio, deverá levar um saco especial para este efeito; se quiser recolher outros cogumelos para análise na sessão da tarde, deverão estes ser cuidadosamente apartados dos comestíveis – A colecta a realizar deverá ser feita de acordo com o Código de Conduta do Apanhador de Cogumelos, que será distribuído aos participantes.

Da parte da tarde:
14;30h – Encontro dos participantes no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, para assistirem à palestra sobre cogumelos, com projecção de uma apresentação PowerPoint, pelo Engº. Afonso Calheiros e Menezes (engenheiro florestal, técnico superior do PNDI e presidente da Direcção do PARM);
Após a palestra, será feita uma seriação e classificação das espécies recolhidas na acção de campo, com orientação do Engº. Afonso Calheiros e recurso a bibliografia especializada.
Ao final da tarde: Magusto /convívio.

Nota: Pede-se a todos os interessados que se inscrevam até às 17;00 horas do dia 6 de Novembro, através dos contactos habituais.

A organização.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

II Passeio Micológico

(Clique no convite para aumentar)

Convidam-se a todos os interessados a participar!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

VI Partidela Tradicional da Amêndoa

Decorreu no passado Sábado, a sexta edição da Partidela Tradicional da Amêndoa, no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, constituindo já um dos pontos altos da programação anual do nosso museu.

Este ano contou com a participação especial do Grupo de Teatro "Alma de Ferro" que encenou vários dos aspectos do ciclo da amêndoa, particularmente a apanha, a descasca e a secagem, com alusões à "brecha" e ao "rebusco".

Seguiu-se a partidela onde participaram cerca de uma centena de pessoas do concelho, assim como vários visitantes do resto do país e até um representante da vizinha Espanha. Antes de ser servida a merenda tradicional, que acompanhava as antigas partidelas, a Tuna Tradicional da Lousa, brindou-nos com mais um concerto de grande qualidade, como é habitual.

A todos os artistas, participantes, colaboradores voluntários e patrocinadores os nossos agradecimentos, por terem tornado possível a concretização desta actividade, com empenho notável. Aqui fica uma breve reportagem fotográfica do evento:

O grupo de teatro Alma de Ferro, encenando a apanha da amêndoa.


Apanha da amêndoa com toldo (a partir dos anos 70 do séc. XX)

O numeroso público assistinda à representação - à direita, um Amigo vindo expressamente de Salamanca

O virar da amêndoa, para secagem, nos sobrados.

Vista geral do momento da partidela, com participação do público.
Idosas dos Lares e jovens, lado a lado, ao despique
Visitantes pertencentes ao grupo de teatro de Lordelo

Experimentados/as partidores/as cá da terra...
Uma representante da Madeira (futura guia-intérprete), que partiu amêndoa pela primeira vez

Outro aspecto da Partidela

Pancada seca de ferrinho sobre a amêndoa e... crásch!!
Uma festa para os mais novos verem como é (era)
Uns trabalham, outros observam... como se estivessem ao soalheiro

Actuação da tuna popular da Lousa, abrilhantando o evento
E, como manda a tradição, a merenda espera pelos partidores, ao fim da jornada.
Saborosas iguarias generosamente oferecidas pelo comércio local - para eles, para a Associação Cultural e grupo de Teatro Alma de Ferro, para a Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, a todos os participantes, o nosso Muito Obrigado!
Para que as nossas Tradições não morram!
(Fotos - PARM/MF&RM)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

VI Partidela Tradicional da Amêndoa


Convidam-se todos os interessados a participar num dos principais eventos promovidos pelo Museu do Ferro & da Região de Moncorvo - a Partidela Tradicional da Amêndoa - que terá lugar no próximo dia 24 de Outubro (Sábado), a partir das 15:30 horas.

Agradece-se a confirmação de presença até ao dia 21 de Outubro (Quarta-feira), podendo ser efectuadas através do telefone/fax 279252724 e dos mails museu-ferro@hotmail.com e parmoncorvo@gmail.com.

Saudações associativas!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Palestra "A Geologia como Ciência Forense"

Tal como foi previamente anunciado, decorreu no passado Domingo, dia 6 de Setembro, a palestra "A Geologia como Ciência Forense", pelo Prof. Doutor Fernando Noronha, no Auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.

Abertura da sessão
A sessão teve início pelas 15.30h, com as intervenções de boas-vindas pelo Sr. João Rodrigues (em representação da CMTM), Dr. Nelson Campos (MF&RM), e Dr. Rui Sousa e Rodrigues (coordenador da secção de Geologia do PARM). Ao Dr. Rui Rodrigues coube também a apresentação do palestrante, que o definiu, em primeiro lugar como "um Homem da Cultura".

Apresentação do orador, Prof. Doutor Fernando Noronha
Seguiu-se a intervenção do Doutor Fernando Noronha, que começou por referir as razões que o levaram a trazer este tema tão específico a Moncorvo, considerando que este - a interdisciplinareidade da Geologia com a Ciência Forense - era um nicho de mercado que se encontra em implementação, e com um futuro promissor, pois tem-se tornado cada vez mais útil à sociedade. Referiu muito particularmente o papel importante que tem vindo a ser desempenhado pelo GIGPAF - Grupo de Investigação em Geologia e Palinologia Forenses, afecto à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

O Doutor Fernando Noronha no uso da palavra.

Seguiu-se uma explicação sintética sobre como a história da Ciência Forense e os métodos e processos de investigação têm evoluido, e sobre o papel das várias ciências físicas, naturais e humanas para o aperfeiçoamento desta ciência, dando-se particular destaque à Geologia. Aqui referiu-se muito pormenorizadamente as aplicações e os contributos da geologia, quer através dos vários tipos de crimes em que pode ser chamada a intervir, (nomeadamente assassínios, assaltos, raptos, fraudes, ou tráfico de droga), assim como as formas concretas de que a Geologia dispõe para os ajudar a solucionar, através da análise de lama, seixos, rocha, partículas minerais, partículas orgânicas, entre outros.

A plateia no início da actividade.
A segunda parte da palestra consistiu em enumerar os principais meios de diagnóstico à disposição do geólogo forense para a análise das "evidências"/provas, nomeadamente espectómetros, microscopia (particularmente a microscopia electrónica de varrimento), difracção por raios X, tendo particular destaque a microssonda Raman, já que permite efectuar análises não destrutivas.
Foram, apresentados vários casos práticos onde a Geologia Forense desempenha um papel importante, nomeadamente a identificação da genuinidade/falsificação de certos objectos, como por exemplo pedras preciosas, obras de arte, mas também materiais de uso corrente, como os cheques, notas, etc..
Por fim, foi referido que a Geologia Forense é um ramo da Geologia em franco crescimento, tendo-se já publicado vários artigos científicos, e estando em curso um pós-doutoramento sobre o assunto. Foi particularmente valorizada a relevância da cooperação das várias ciências para o progresso do conhecimento pela Humanidade.

A assistência no período de debate.

O período de debate, no final, foi particularmente participado, com a apresentação de dúvidas e de vários casos práticos que mereceram a maior atenção do palestrante. Esta foi uma actividade que contou com cerca de trinta participantes, da região e de outros pontos do país que, decerto, apreciaram devidamente esta palestra extraordinária, isto é, ao nível que o Doutor Noronha nos habituou.
(Fotos PARM/MF&RM)