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Fotografias:
1 Fotografia da Fraga do Arco
49 Fotografias do Museu do Ferro (Carvalhal) e da Nordareias
Livros e Artigos:
Actas da Conferência Democrática sobre Trás-os-Montes e Alto Douro, realizada em Vila Real em 20 de Março de 1983, promovidas pelo Partido Comunista Português.
ANDRADE, António Júlio – Quadros Militares da História de Moncorvo, Associação Cultural de Torre de Moncorvo. 1992
CASTRO e SOLLA, Luiz de – Outra biografia de Eschwege, pp. 79-82 [não refere a publicação, nem local, nem data]
DINIZ, Pedro Joyce – Subsídios para a História da Montanísitca, vol. 1, Editorial Império, Lisboa, 1939
DINIZ, Pedro Joyce – Subsídios para a História da Montanística, vol. 2, Sociedade Astoria, Lisboa, 1941
REBELO, P. Joaquim Manuel – A Encomendação das Almas nos concelhos de Torre de Moncorvo e Freixo de Espada-à-Cinta, Cadernos Culturais, n.º 3, Núcleo Cultural Municipal de Vila Real, Vila Real, 1978
REBELO, P. Joaquim Manuel – Uma Visita que não se fez – o escritor argentino Dr. Jorge Luís Borges pensou visitar Torre de Moncorvo, sep. De Brigantia – Revista de Cultura, vol. XIII. N.os 3-4, Assembleia Distrital de Bragança, Bragança, 1992
Revista Tellus. Revista de Cultura Transmontana e Duriense, n.º 22, Câmara Municipal de Vila Real, 1992
STALEY, W. W. – Mine Plant Design, McGraw-Hill Book Company, Nem York and
Notas y Comunicaciones del Instituto Geológico y Minero de España, vol. II, n.º 2, Madrid, 1929 [no qual se inclui o importante artigo de Primitivo Hernández Sampelayo – Criadero de mineral de hierro de Moncorvo (Portugal)]
Livros e Artigos e fotocopiados:
Artes Chimicas, parte II. contendo 1º Vidros e Crystaes; 2º Louças e Produtos Cerâmicos; 3º Papel. [Incompleto; não refere autor nem data. Original depositado na Biblioteca Municipal Camões de Santarém]
AZEVEDO, João Baptista Schiappa d’ – Estudo acerca dos Tratamentos Directo e Indirecto do Ferro em Hespanha, Imprensa Nacional, Lisboa, 1872 [Incompleto]
BENOîT, Serge, et PEYRE, Philippe – L’apport de la Fouille Archéologique a la connaissance d’un site industriel: L’exemple des Forges de Buffon (Côte d’ Or), in : L’Archeologie Industrielle en France, CILAC, n.º 9, Maio de 1984, pp. 5-18
Caderneta de Lembranças – 1890-1901, Boletim Amigos de Bragança, pp. 9-25 (fotocopiado)
CARVALHO, J. Silva – A Ferraria da Foz do Alge, Estudos Notas e Trabalhos do Serviço de Fomento Mineiro, vol. VIII (3-4), s/d, pp. 330, 331, 350
CHAMPALIMAUD, António – O “Negócio” da Siderurgia (Champalimaud responde a Martins Pereira, Rev. Vida Mundial, n.º 1843 de 9 de Janeiro de 1975, pp. 43-46
EIMAN, Pan – Legendary Sain Barbara stillhonored as the patron saint of mining, Mining Engineering, Novembro 1985, pp. 1281-1283.
ESCHEWEGE, Barão de – Diário. Entradas de 10 e 14 de Agosto de 1806. Transcrição e tradução do Trecho respeitante a Moncorvo e Mogadouro, por Dagma Steinlein da Mata Reis em 1987
ESCHEWEGE, Barão de - “Notícias históricas e curiosas da Minas e dos Estabelecimentos Metallúrgicos em Portugal”, Manuscrito, 1826 (transcrito e traduzido em 8 páginas dactilografadas)
ESCHEWEGE, Barão de - “Notícias históricas e curiosas da Minas e dos Estabelecimentos Metallúrgicos em Portugal”, 1826 (em alemão. fotocopiado)
LIMA, F. de – Minas do Braçal, In. Portugal Artístico, pp. I - 8-12; II - 49-55.
LIMA, J. M. do Rego – Algumas Palavras sobre as condições de adaptação da Indústria siderúrgica em Portugal, Revista de Obras Públicas e Minas, Tomo XXI, Imprensa Nacional, Lisboa, 1890
LINK, M. – Voyage en Portugal, par M. le Comte de Hoffmansegg, Paris, 1805 [vol. III – pp. 24-35]
MONTEIRO, Severiano, e BARATA, João Augusto – Jazigos de Mármores e Alabastros de Vimioso e Miranda do Douro. Seu valor industria e busca para a constituição de uma empresa para a sua exploração, Typographia das “Novidades”, Lisboa [10 páginas]
MOLERA, Pedro – La Farga Catalana, Investigacíon y Ciência, Scientific American (Espanha), Outubro de 1982, pp. 20-27
NEVES, J. P. Castanheira das – Relatório sobre os Jazigos de Mármores e Alabastros de Vimioso e Miranda do Douro. Seu valor industria e busca para a constituição de uma empresa para a sua exploração, Typographia das “Novidades”, Lisboa, 32 pp.
PEREIRA, João Martins – Enquanto se aguarda o Plano Siderúrgico Nacional…, rev. Vida Mundial, n.º 1838 de 5 de Dezembro de 1974, pp. 42-44.
PEREIRA, João Martins –O “negócio da Siderurgia. Para Champalimaud ler no avião”, rev. Vida Mundial, n.º 1844 de 16 de Janeiro de 1975, pp. 43-46.
Relatório acerca das actuais condições de exploração dos Jazigos de Mármores e Alabastro de Santo Adrião. Próximo de Vimioso, Typographia da Casa Catholica, Lisboa, 1891 [incompleto. Fotocópias até pag. 41]
SERRÃO, Manuel Francisco da Costa – O caminho de ferro do Pocinho a Miranda do Douro e a Exploração do Jazigo de Ferro do Roboredo, Revista de Obras Públicas e Minas, Tomo XXI, Imprensa Nacional, Lisboa, 1890
SKILLINGS JR, David N. – Ironbridge: Were Iron Ore Was First Smelted with Coke, Skillings’ Mining Review, 23 de Novembro de 1985, pp. 6-9
TOENGES, Werner Heinz – Wilhelm Ludwig von Eschwege. Um pioneiro alemão da exploração de minas no Brasil, Der Anschnitt, n.º 38, 1986 (dactilografado com 14 folhas)
Um pouco de História do Ferro e do Aço, no Mundo e em Portugal, Siderurgia Nacional – Boletim da Empresa, s/d, pp. 11-17
Outros:
- Desdobrável relativo à visita do Dr. Mário Soares, Presidente da República, a Torre de Moncorvo, e inauguração do Museu do Ferro e da Região de Moncorvo, em 3 de Fevereiro de 1995.
- 9 cartas e cartões de agradecimento, endereçados ao Eng.º Gabriel Monteiro de Barros, relativos ao livro O Ferro de Moncorvo através dos tempos, de autoria do Dr. Jorge Custódio e do Eng.º Gabriel Monteiro de Barros, publicado pela Ferrominas, EP em 1984.
- Folheto relativo à “Grande Forja de Buffon – Séc. XVIII” (6 exemplares)
Realizou-se no passado dia 15 de Novembro o anunciado passeio micológico organizado pelo PARM. Participaram cerca de 30 pessoas, incluindo a acção de campo e a jornada de estudo, com palestra proferida pelo Engº Afonso Calheiros, no auditório do Museu de Moncorvo.
Antes da acção de campo o Engº Afonso explicou os objectivos desta iniciativa, mais centrada na identificação das espécies e na sensibilização para a conservação do património micológico. Foi distribuída uma folha com uma série de regras (o Código de Conduta do Apanhador de Cogumelos) – ver embaixo.
A actividade de recolha desenvolveu-se na serra do Roborêdo, num pinhal junto do caminho antigo medieval (utilizado até inícios do séc. XX) que saía de Torre de Moncorvo, passava pelo Calhoal, Lamelas, Carvalhal e daqui para Mós ou terras de Miranda (percurso que percorremos parcialmente, a pé, em Maio, durante a jornada ornitológica).
Alguns participantes, mais conhecedores, colheram alguns cogumelos comestíveis para seu consumo, separando-os dos restantes, enquanto os mais leigos recolheram indistintamente espécies comestíveis e tóxicas, para posterior análise.
O resultado desta recolha foi levada para o auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, sendo colocada em mesas de trabalho, com objectivo de se proceder à seriação, observação, catalogação e registo fotográfico. Para este workshop (sessão de trabalho) os presentes beneficiaram dos ensinamentos do Engº Afonso, que nos mostrou, inclusive, alguma bibliografia (catálogos de cogumelos), além de uma excelente palestra, previamente realizada, com recurso a uma apresentação em powerpoint, ilustrando a grande variedade de cogumelos e fungos, existentes na região.
Só na serra do Roborêdo (concelho de Torre de Moncorvo) existem cerca 90 espécies, sendo comestíveis cerca de 8. Por isso, o Engº Afonso alertou para os perigos do consumo, por parte de pessoas menos experientes, embora salientasse também o enorme potencial, em termos económicos, deste património natural, associado à gastronomia e turismo local. Para isso, considerou que era preciso consciencializar as pessoas para os aspectos da preservação e evitar o desbaste resultante de uma exploração económica desenfreada.
No final foi feito um pequeno magusto, já que as castanhas e o vinho são outros produtos regionais que se podem/devem associar, nesta fase do ano, tirando partido dos produtos da terra como cartaz turístico, mas também dando continuidade às nossas tradições locais, em nome de uma qualidade de vida que devemos perpetuar.
Não visando esta iniciativa qualquer interesse lucrativo, à semelhança de outras que têm sido realizadas pelo PARM, a participação foi gratuita e aberta a todos os moncorvenses e alguns visitantes. Esperamos, de futuro, alargar o público-alvo, esperando mais pessoas da zona litoral, como forma de promoção e divulgação da nossa terra.
- REPORTAGEM FOTOGRÁFICA:
Antes da partida: o Engº Afonso apresenta os objectivos da acção e enuncia o código de conduta do apanhador de cogumelos
Aqui aparece o perigoso "regalgar", um cogumelo bonito mas muito tóxico.
Um dos participantes encontra um pequeno "ninho" de sanchas, no meio das arçãs.
Dispersão dos cogumelos recolhidos, nas mesas de trabalho.
Seriação e comparação de cogumelos, com vista à sua classificação, após a sessão teórica.
No fim da actividade, houve um pequeno magusto.
Os cogumelos podem constituir um produto de valor acrescentado para a nossa região, como já o são em certos países da Europa "civilizada", como é o caso, por exemplo, da Suíssa, onde existe uma apertada regulamentação quanto à apanha, implicando uma licença especial (que pressupõe alguns conhecimentos), tal como a licença de caça ou de pesca.
Em Portugal sabemos que existem intenções de regulamentar a apanha, o que nos parece urgente, mas também não podemos cair numa "elitização" de uma actividade tradicional que sempre constituíu complemento alimentar das populações rurais. O que é censurável é o mercantilismo/economicismo desenfreado fomentado por negociantes sem escrúpulos (nomeadamente espanhóis) que depois vendem o produto da recolha com lucros chorudos, provocando entretanto um desbaste nas espécies autóctones que pode levar à morte desta verdadeira "galinha dos ovos de ouro".
- Sobre estas questões, veja artigo no jornal "Nordeste": http://www.jornalnordeste.com/index.asp?idEdicao=242&id=10577&idSeccao=2241&Action=noticia
- CÓDIGO DE CONDUTA DO APANHADOR DE COGUMELOS:
1. Contacte sempre o proprietário ou arrendatário do local da apanha, solicitando permissão para entrar na propriedade, explicando o propósito da visita;
2. Evite danificar a vegetação, abandonar lixo, revolver demasiado a cama de matéria orgânica que cobre o solo, a não ser o estritamente necessário para identificar os cogumelos;
3. Procure identificar o maior número de cogumelos “In situ”;
4. Respeite e proteja as espécies venenosas e não destrua os cogumelos não comestíveis pois eles também cumprem um ciclo biológico benéfico para o ecossistema;
5. Os cogumelos constituem um alimento com algum risco, em caso de duvida não os coma;
6. Se não está seguro do seu conhecimento acerca dos cogumelos, não os apanhe por sua livre iniciativa ou com a ajuda de livros ilustrados apenas;
7. Lembre-se que existem cogumelos tóxicos, mortais e outros que provocam reacções alérgicas tardias;
8. Certifique-se que conhece bem os cogumelos que pretende apanhar e apenas esses; Em caso de dúvida NÃO APANHE!;
9. Não apanhe espécies que não tenciona consumir;
10. Apanhe apenas a quantidade de cogumelos que tenciona utilizar;
11. Procure não recolher mais de 2-3 kg por cada saída de campo e evite recolher cogumelos para oferecer;
12. Não aceite cogumelos apanhados por terceiros se desconhecer o local da proveniência;
13. Não recolha cogumelos pequenos que ainda não completaram o seu desenvolvimento;
14. Quando apanhar cogumelos no local não ao arranque, corte o pé no local e faça a limpeza do pé e do chapéu no momento – desta forma permitirá que o micélio e os esporos permanecem na terra.
Foto de N. Campos
O momento musical, avidamente registado pelo distinto etnomusicólogo Mário Correia (organizador do festival intercéltico de Sendim), ficou a cargo da Tuna dos amigos da Lousa, que abrilhantaram o evento com a sua mestria.
Foto de N. Campos
No final, tal como depois dos feitos guerreiros da tribo do Asterix, tivemos um repasto composto por produtos da terra, generosamente oferecidos pelo comércio e produtores do concelho de Torre de Moncorvo, a quem muito agradecemos.
Foto de A. Basaloco
Agradecemos ainda ao S. Dr. Jorge Carqueja Rodrigues, da empresa Carqueja Almonds, neto e sucessor do grande empresário de frutos secos, Sr. Gualdino Carqueja (Felgar), que nos ofereceu um lote de livros de sua edição, sob o título "A Amêndoa na doçaria tradicional", com prefácio de sua mãe, a Srª Drª. Maria da Assunção Carqueja Rodrigues. Esta obra pode ser pedida directamente à empresa editora (229413619), ou ao Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (279252724).
Para saber mais, sobre esta actividade, pode ver a notícia no jornal "Nordeste", clicando sobre os links:
1 - Jornal "Nordeste" (28.10.2008): http://www.jornalnordeste.com/index.asp?idEdicao=240&id=10466&idSeccao=2227&Action=noticia
2 - "Terra Quente" (4.11.200): http://www.imprensaregional.com.pt/jornal_terra_quente/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czozOiI0MTEiO3M6OToiaWRfc2VjY2FvIjtOO30=
3 - "Mensageiro Notícias" (7.11.2008) - reportagem muito completa, a não perder! : http://www.mensageironoticias.pt/noticia/978
A sessão será animada com música tradicional, a cargo dos nossos amigos da Tuna da Lousa e arredores (sendo a maior parte dos artistas do lado Oeste do concelho de Torre de Moncorvo). Este grupo já actuou na Partidela de 2007, no passeio da Pascoela realizado em Março de 2008 e tem realizado vários concertos no concelho de Torre de Moncorvo e na região do Douro, sempre com enorme sucesso.
No final da actividade, haverá, como é da praxe, uma merenda composta por produtos da terra, tal como se servia dantes, ao final das “partidas” ou “partidelas” da amêndoa. Estes géneros são oferta de produtores e do comércio local, além de algumas pessoas particulares, a quem o Museu agradece o contributo e a boa vontade.
Por motivos logísticos, agradecemos que nos confirme a sua inscrição para o telefone 279252724.
Venha reviver velhos tempos! - Contamos com a sua presença!!
A palestra teve lugar da parte da tarde, no auditório do Museu do Ferro. O Doutor Alexandre Lima fez uma abordagem geral das minas de ouro em Portugal, principiando de Sul para Norte, e apoiando-se quer no seu conhecimento de campo, quer na bibliografia disponível, de que salientou o estudo pioneiro de J. Silva Carvalho e O. da Veiga Ferreira, intitulado: “Algumas lavras auríferas romanas” (1954).
Quanto ao Sul de Portugal, foram referidas as minas de Canal Caveira, Aljustrel e S. Domingos (Mértola), localizadas “grosso modo” na faixa piritosa que se estende do Alentejo à Andaluzia. A oxidação dos sulfuretos à superfície originam os chamados “chapéus de ferro”, em cujas intrusões se formava o ouro. Por exemplo, nas famosas minas de Aljustrel (pirites) ainda se encontram alguns vestígios de “cortas” de exploração aurífera.
Outra forma de ocorrência do ouro é por deposição aluvionar, como acontecia na Adiça, na foz do Tejo, local já conhecido pelos romanos (sendo talvez a estas minas que se referiam os escritores latinos Justino e Estrabão), sabendo-se que ainda nos séculos XV e XVI aí se explorava ouro.
Outro caso de exploração aluvial é o das “conheiras” de Vila de Rei, em que os romanos desenvolveram complexas obras hidráulicas (com recurso a diques, aquedutos, levadas e poços), a fim de desagregar a rocha e recolher o ouro > sobre este assunto, ver artigo da revista National Geographic/Portugal, nº. de Abril de 2008,
Pano lateral da muralha do Castelo propriamente dito, a qual foi rebaixada e aterrada, construindo-se depois, num dos lados, o actual edifício dos Paços do Concelho. Vê-se ainda, de lado, o arranque do arco de uma das Portas da Vila, de onde seguia a cerca que protegia o bairro do Castelo.
Ruínas da alcáçova (zona residencial do alcaide/castelão), no interior do castelo. Estas edificações teriam sido destruídas e soterradas no séc. XIX e começaram a ser escavadas no final dos anos 80, sob indicação do IPPC e sob responsabilidade do município de Torre de Moncorvo e do PARM (direcção técnica e científica). Os trabalhos arqueológicos foram retomados em 2001 pela empresa ArqueoHoje, com patrocínio da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.
Arco da Senhora dos Remédios, a única porta da cerca da vila que subsistiu, graças ao facto de se ter colocado uma capela sobre o arco. Do lado direito, vê-se o que resta de um bastião tronco-cónico em alvenaria de xisto.
A antiga muralha da cerca medieval protegia o burgo intra-muros. Mais tarde, posteriormente ao século XVI-XVII, novas casas se foram encostando ao lado exterior da muralha. Durante obras de demolições e reconstruções, a muralha lá aparece. Em raras situações a sua alvenaria é deixada à vista, dependendo da sensibilidade dos proprietários...
Vestígios da muralha e de um cubelo, na R. Tomás Ribeiro, ainda com significativa altura. Parte deste cubelo foi destruído em obras realizadas nos anos 80, o que motivou um embargo de obras. Actualmente a reconstrução de um novo edifício foi permitida, sob certas condições. - Não é fácil nem pacífica a coexistência das populações com estes vestígios do passado colectivo...
Fotos: PARM
Caros sócios do PARM, amigos do Museu e frequentadores deste blog,
No seguimento das actividades geológicas que têm sido promovidas, no decorrer deste ano, pelo Museu do Ferro & da Região de Moncorvo e pelo PARM, vimos convidá-los para mais uma actividade inserida neste âmbito. Trata-se de uma palestra, dedicada à Mineração aurífera romana em Portugal, que será proferida pelo Prof. Doutor Alexandre Campos Lima, docente do departamento de Geologia na Faculdade de Ciências da Unversidade do Porto, no próximo Sábado, dia 11, no Auditório do Museu do Ferro.
Contamos com a vossa presença!
(Fotos de Rui Leonardo/PARM)