Esta mostra encontra-se patente na Galeria do rés-do-chão, na passagem para os Jardins do Museu.
Os alunos puderam ainda ver a exposição sobre a Àrvore e a Floresta, inaugurada na sexta-feira
Exposição de desenhos de aves da região, feitos pelos alunos.
Seguidamente, no Auditório, os alunos puderam assistir a uma palestra sobre “Aves da Região”, bem ilustrada através de uma apresentação powerpoint, pelo Engº. Afonso Calheiros e Menezes, técnico superior do Parque Natural do Douro Internacional e presidente da direcção do PARM.
Tomando assento no Auditório do Museu.
Na sua apresentação, o Engº Afonso mostrou aos alunos as aves mais comuns da região, muitas das quais se encontram no espaço da própria vila e seus jardins, como por exemplo os pardais, as andorinhas, os estorninhos, a coruja-das-torres, chamarizes, e outros que se encontram mais afastados, como a cegonha negra (muito rara, na zona do vale do Sabor), o guarda-rios, a perdiz (nos montes), etc
Mencionou ainda quais as aves residentes todo o ano e as migratórias, tal como as que se podem considerar autóctones e as exóticas, nestas se incluindo a rola turca e a pega-azul (com uma colónia entre Carviçais e Freixo de Espada-à-Cinta, sendo originária da China, pelo que se supõe ter sido trazida por missionários ou outros navegadores, das paragens orientais). Esta última, cujo nome científico é Cyanopica cyanus, tem outras colónias na Península, desde a zona de Almería, Algarve, Alentejo, Ribatejo, Beira Interior, além da nossa região, tendo sido estudada pelo eminente ornitólogo que foi o Professor Santos Júnior (que casou em Torre de Moncorvo e passava várias temporadas na sua casa da Quinta Judite, à entrada da vila).
As crianças mostraram-se interessadas e fizeram algumas perguntas.
A acção foi coordenada pela professora Marlie Andrês, juntamente com outros professores do Agrupamento, tendo como objectivo a sensibilização dos mais jovens para as questões da Natureza, preservação do meio e da biodiversidade.
Da parte do PARM e do Museu foi uma oportunidade de colaboração com o projecto educativo escolar, fazendo com que os alunos conheçam este espaço cultural (e natural, se considerarmos os jardins), o visitem com mais regularidade e o integrem no seu imaginário.
Sem comentários:
Enviar um comentário