Durante a operação de remoção do sacrário verificou-se que praticamente todos os colunelos que ladeiam o corpo da peça se encontravam muito atacados pelos xilófagos, assim como uma peça intermédia entre o sacrário e a sua cúpula. Na base, ao proceder-se ao levantamento, encontrou-se uma colónia de milhares de insectos. Segundo os técnicos, a praga pode ter-se instalado há cerca de 2 anos, sendo este um problema comum a muitas peças de arte em igrejas portuguesas, de há uns anos a esta parte, possivelmente relacionado com as alterações climáticas.
Espera-se o resultado final do restauro, de que se dará posterior informação. Entretanto a igreja matriz de Moncorvo, fica temporariamente privada de um dos seus tesouros artísticos, a bem da sua salvaguarda e recuperação (que se impunha).
(Fotos PARM)
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