terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

27 anos da refundação Museu do Ferro e da Região de Moncorvo

 MUSEU DO FERRO E DE MONCORVO - 27 ANOS DEPOIS...

Completam-se nesta data 27 anos da refundação do nosso museu, então transferido para a sua localização actual.

Criado pela ex-Ferrominas E.P. e inaugurado em 4.12.1983 no antigo bairro mineiro do Carvalhal, com o encerramento das minas e liquidação da empresa, a existência do núcleo museológico mineiro ficou comprometida. Procurando aproximá-lo mais dos moncorvenses, sobretudo da população escolar, mas também dos turistas que, sobretudo, acorrem à sede do concelho, teve-se por bem a deslocalização do acervo original, acrescido de outras recolhas realizadas pelo PARM.

Ao abrigo e um acordo de parceria celebrado com o município de Torre de Moncorvo e, posteriormente, com a EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), foi possível salvar-se o espólio original, assim como o próprio edifício solarengo escolhido para o efeito (outrora solar do Barão de Palme, depois casa da família de Balbino Rego e, ao longo do século XX, quartel da GNR). De outro modo, este seria mais um casarão em ruínas em pleno coração da vila...

Durante mais de um quarto de século o Museu tem cumprido a missão cultural a que se propôs, ainda que com alguns constrangimentos durante o período pandémico, tal como aconteceu com as demais infraestruturas culturais a nível global. Estamos certos que melhores dias se seguirão, pelo que esperamos continuar a contar com a vossa presença.

(Texto retirado do Facebook do Museu do Ferro): aqui


Casa Bairro Mineiro (parte nova construída no início dos anos 80 do século XX) onde foi inicialmente instalado o Museu. Em primeiro plano, as três vagonetas com minério bruto e britado, sobre um segmento de carril.

(Foto N.Campos /MF&RM).


Sala de Arqueologia do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, na fase 1995-2000.

(Foto N.Campos /MF&RM)


Sala de Geologia do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, na fase 1995-2000.


(Foto N.Campos /MF&RM)



Sala da Ferrominas - equipamento de campo e de laboratório, Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, na fase 1995-2000.

(Foto N.Campos /MF&RM)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

In memoriam - Eugénio José Martins Cavalheiro (1935-2022)

 HOMENAGEM

Caros consócios e amigos,
A associação do PARM está de luto.
É com muito pesar e tristeza que vos comunicamos que faleceu ontem o nosso ilustre consócio - Sócio Honorário e Emérito - Eugénio José Martins Cavalheiro (1935-2022).
Para nós era o Sr. Comandante, que o foi, da Marinha de Guerra Portuguesa, mas também porque era uma referência, moral e cultural, e um "compagnon de route", desde a primeira hora, desta associação, logo após a sua fundação em 1986.
Depois da reforma, o Comandante Cavalheiro, ainda que mantivesse a sua residência em Lisboa (onde viviam as filhas e filho), passava largas temporadas na sua Quinta do Campo, juntamente com sua esposa, D. Teresa, acompanhando as actividades da associação de que foi Presidente da Mesa da Assembleia Geral entre 1995 e 2018.
As suas apetências culturais vinham seguramente de uma esmerada educação familiar, correndo a par com a sua actividade profissional, mas foi sobretudo após a reforma que se dedicou mais ao estudo da História de Arte, frequentando a Open University inglesa, fazendo cadeiras em sistema de créditos. Essa formação, complementada por muitas leituras e observação de monumentos, frequência de exposições e conferências, possibilitaram-lhe informação bastante para a elaboração de alguns trabalhos relevantes sobre o património artístico regional, nomeadamente sobre a igreja matriz de Torre de Moncorvo, pintura mural da capela de N. Senhora da Teixeira (para cujo estado de degradação alertou e que, infelizmente, já não pôde ver após o recente restauro), igreja de Adeganha e pintura a fresco da zona de Vila Real.
Mas tudo o que dissesse respeito à Cultura e Património lhe interessava. Por isso foi presença assídua da nossa associação e do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, frequentando exposições e palestras que íamos realizando, em que era interveniente atento, para além de apresentações de sua autoria. Esteve na "linha da frente" da defesa do património local, quando por vezes o camartelo dos interesses instalados se preparava para mais uma demolição! Participou em inúmeras visitas guiadas ao Património concelhio, nomeadamente ao ermitério de N. S. da Teixeira, Santo Apolinário de Urros, igreja e povoação de Adeganha, e outros passeios no âmbito da Rota do Ferro, incluindo uma longa jornada pedestre, em 2014, na que terá sido a sua última "prova de fogo", ou de "fôlego", como então brincámos, uma vez que já era quase octogenário.
Foram muitos e bons momentos, verdadeiramente inesquecíveis, a que acrescentamos as tertúlias em que tudo se discutia, e a que se juntava, por vezes, o nosso ilustre consócio e comum amigo Rogério Rodrigues, que infelizmente também já nos deixou. Foi um tempo excepcional de fervilhar cultural, coincidente (e decorrente) da criação do nosso Museu e da Biblioteca Municipal, mas também pelos cafés da vila, ou em convívios de Natal, ou outras celebrações, indispensáveis para cimentar a Amizade e a Solidariedade que é o mais importante da Vida.
Recordamos, com saudade, a Homenagem que lhe prestámos, no dia 17 de Novembro de 2018, no restaurante Lagar:
Nesta hora de dor e de perda, daqui endereçamos a toda a família enlutada, os nossos sentidos pêsames e um forte abraço solidário.


Comandante Eugénio Cavalheiro, em 2011.

(Arquivo Parm Moncorvo)

Comandante Cavalheiro, no momento da apresentação do seu livro sobre a igreja tardo-românica da Adeganha, em 2.07.2011

(Arquivo Parm Moncorvo)


Comandante Cavalheiro mostrando e explicando as pinturas murais da igreja de Adeganha, durante uma visita promovida pelo PARM.

(Arquivo Parm Moncorvo)



Comandante Cavalheiro durante uma visita às ruínas da Vila Velha, no final dos anos 1990's.

(Foto do Arquivo Parm Moncorvo)


Comandante Cavalheiro presidindo a uma reunião da Assembleia Geral do PARM, EM 2009.

(Arquivo Parm Moncorvo)


Comandante Cavalheiro e esposa, D. Teresa, do lado esquerdo, e sua filha Teresa, ao centro, aquando de uma exposição fotográfica no auditório do Museu, de autoria de Teresa Cavalheiro, em 2008.

(Arquivo Parm Moncorvo)


Comandante Cavalheiro presidindo a uma sessão comemorativa do 20º aniversário do PARM, em 2006.

(Foto de Sandra Ruge, arquivo Parm Moncorvo)


Comandante Cavalheiro e D. Teresa, com vários sócios e amigos do PARM, durante um convívio de Natal em 2014, no restaurante O Botelho.

(Arquivo Parm Moncorvo)


Livro sobre a Igreja Matriz de Torre de Moncorvo, de Eugénio Cavalheiro e N. Rebanda, publicado em 1998, pela editora João Azevedo (Roger Teixeira Lopes).


Monografia sobre Os Frescos da Senhora da Teixeira, de Eugénio Cavalheiro, publicado em 2000, pela editora João Azevedo (Roger Teixeira Lopes).


Monografia sobre a Igreja de Santiago de Adeganha, de Eugénio Cavalheiro, publicado em 2011, pela editora João Azevedo (Roger Teixeira Lopes).


Monografia sobre A Arte dos Frescos em Vila Real, de Eugénio Cavalheiro, publicado em 2004, pela editora João Azevedo (Roger Teixeira Lopes).

domingo, 21 de novembro de 2021

In memoriam Sr. NORBERTO SANTOS JÚNIOR (1922-2021)

In memoriam Sr. NORBERTO SANTOS JÚNIOR (1922-2021)

Nota de pesar sobre o falecimento do Sr. Joaquim Norberto Rodrigues dos Santos, mais conhecido por Sr. Norberto da Quinta Judith, Sócio Honorário do Parm Moncorvo, com a provecta idade de 99 anos.

O Sr. Norberto era filho do ilustre investigador, médico, antropólogo, arqueólogo, etnógrafo e ornitólogo Prof. Doutor Santos Júnior, um dos pioneiros dos estudos arqueológicos e antropológicos, em Trás-os-Montes, especialmente na região de Moncorvo. O filho Norberto, homem discreto, foi, contudo, a eminência parda de seu pai, a quem acompanhava e ajudava nas suas expedições, nomeadamente nas missões antropológicas no ultramar (Moçambique e Angola).

Tal como seu pai, interessava-se imenso pela ornitologia, tendo realizado, conjuntamente com o nosso consócio Engº Afonso Calheiros, uma Jornada Ornitológica, com captura e anilhagem de aves nos jardins do Museu de Moncorvo - ver aqui:
O Sr. Norberto viveu os últimos anos na cidade da Maia, onde a família possuía a residência principal, mas, em tempos, passava longas temporadas na sua casa da Quinta Judith, dedicando-se à gestão agrícola das suas propriedades. Nessas ocasiões, frequentemente participava nas inciativas do PARM e do nosso Museu, pelo que lhe outorgámos, em 2008, o título de Amigo do Museu.
Entristecidos pela sua partida, endereçamos as nossas sentidas condolências à família enlutada.


(Sr. Norberto Santos, mostrando o material para estudo das aves, durante uma Jornada Ornitológica, Ambiental e Cultural, promovida pelo PARM e Museu de Moncorvo /Museu Ferro,

em 25 de Maio de 2008.)

Foto N.Campos /MF&RM

35º aniversário da fundação do Parm Moncorvo

 Agradecemos encarecidamente a tod@s os Amig@s que nos parabenizaram pelo 35º aniversário da fundação do Parm Moncorvo. De facto, o 1º passo do processo de legalização da associação deu-se em 21 de Novembro de 1986, com escritura pública, sendo que a publicação em Diário da República só ocorreu em Janeiro de 1987. Contudo, haveria que contar com três anos de existência informal do grupo do PARM, de 1983 a 1986.

Para assinalar este aniversário aqui vos deixamos uma imagem antiga (anos 1960?) de um elemento patrimonial que sempre nos mereceu um especial carinho: a capela do eremitério de N. Senhora da Teixeira, Sequeiros, freguesia de Açoreira.
Ainda que propriedade particular (família Abel Gomes), este edifício está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1977 (Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977). Mais do que a sua arquitectura singela, destaca-se pelo conjunto de notáveis pinturas quinhentistas que revestem todo o interior e a abóbada do alpendre.
Porque se concluíu na passada semana o restauro das referidas pinturas, como era nosso sonho, voltaremos ao tema num "post" mais desenvolvido.
Por agora, fica esta fotografia poética de um outro tempo, dos Arquivos da DGEMN, sendo possivelmente de autoria do Dr. Horácio Nobre Brilhante Simões, um dos grandes paladinos da preservação do património moncorvense que nos precederam, e que nunca é de mais salientar. A ele se deve a abertura do processo de classificação desta capela, daí que aproveitemos para também o homenagear.




terça-feira, 14 de setembro de 2021

3ª. edição do festival "Firenze Archeofilm"

 Na 3ª. edição do festival de cinema arqueológico de Florença - Firenze Archeofilm, realizado entre 8 e 12 de Setembro, depois de apreciados vários filmes, o júri decidiu atribuir os seguintes prémios:

1º (prémio do público) para: "Os últimos segredos dos Nazca" (Gli ultimi segreti di Nazca) / The last secrets of Nasca” di Jean Baptiste Erreca (Francia, 2018; 52’);
2º Premio “Universitá di Firenze" para o filme: "Egipto: os templos salvos" (“Egitto: i templi salvati / Egypt: saving temples”), de Olivier Lamaitre (Francia, 2018; 53’);
3º Premio “Museo Fiorentino di Preistoria” ao filme “I misteri di Cabeço da Mina / Os Enigmas do Cabeço da Mina” di Rui Pedro Lamy (Portogallo, 2019; 27’).
Houve ainda uma menção honrosa da Universidade de Florença para o filme “Bakhtiari sulle pendici di Oshtrankuh / Bakhtirihaey Damaneh Oshtrankuh” di Mohammadreza Hafezi (Iran, 2019; 40’).
Quanto ao filme "Enigmas do Cabeço da Mina (Vila Flor, Portugal)", foi realizado por Rui Pedro Lamy, da Ethno, sendo autor do argumento Nelson Campos, membro do PARM, na sua qualidade técnico da DRCN, e enquanto consultor científico do projecto museológico do Centro Interpretativo do Cabeço da Mina, executado pela empresa Arqueohoje, Ldª.. Aí estão representadas, entre outras, as estelas da Quinta do Couquinho, o "ídolo de Moncorvo" e a grande estela de Vila Maior (patente no Museu de Moncorvo).
Já esteve prevista a apresentação deste filme em ambiente de "cinema ao ar livre" nos jardins do nosso Museu, mas a pandemia da Covid-19 inviabilizou, até ao momento, essa realização. Esperemos que em breve tal se concretize, não só em Vila Flor como em Torre de Moncorvo.
Destacamos a justificação do Júri relativamente ao prémio concedido ao documentário sobre o Cabeço da Mina: "“Il film si è distinto per il rigore scientifico nella illustrazione del contesto monumentale, per il linguaggio accessibile che facilita la comprensione di quanto è emerso dal sito archeologico, per il valore tecnico. Importante è il collegamento con la realtà ambientale e sociale, indicativo di una visione ampia dell’archeologia come strumento di conoscenza e di identità civica”.
Tradução:
"O filme destacou-se pelo seu rigor científico na ilustração do contexto monumental, pela linguagem acessível que facilita a compreensão do que emergiu do sítio arqueológico, pelo seu valor técnico. A conexão com a realidade ambiental e social é importante, indicativa de uma visão ampla da arqueologia como instrumento de conhecimento e identidade cívica ”.
Para saber mais, aqui fica: Firenze Archeofilm 2021




quinta-feira, 20 de maio de 2021

Assembleia Geral do PARM

 Informam-se os nossos associados que se realiza no dia 5/06, a Assembleia Geral do Parm Moncorvo.

Aqui fica a convocatória:



sexta-feira, 16 de abril de 2021

Inauguração do Museu do Castelo pela Evoke-it

Felicitações à Evoke-it pelo trabalho realizado e ao Município de Torre de Moncorvo que, desde 1988, patrocinou a redescoberta do castelo, culminando nesta mostra, mérito do presente executivo. Não esquecendo a colaboração da tutela (ex-SRAZN-IPPC, ex-IPPAR, actualmente DRCN) e também do PARM Parm Moncorvo, que inicialmente deu apoio logístico, facultando, inclusivamente, jovens colaboradores ao abrigo de programas OTJ do Instituto Português da Juventude (1988-89).

Desde o início defendemos a preservação das ruínas descobertas através de uma solução em cripta. 33 anos após o início das sondagens, finalmente dispomos de um espaço onde se conta um pouco da história do Castelo de Torre de Moncorvo.

Este espaço vem reforçar a oferta cultural e turística da vila e concelho, em articulação com outras valências patrimoniais, dentro do que sempre entendemos como um modelo de desenvolvimento alternativo.

Pena foi que o "desenvolvimentismo" do séc. XIX nos tivesse privado de um monumento de primeira grandeza ombreando com a majestosa igreja matriz. Todavia, com esta realização, os últimos executivos de certo modo redimiram o Município desse pecado patrimonial, dando razão a um moncorvense de vistas largas, que há 176 anos ousou denunciar o erro. Referimo-nos a Jerónimo José de Meirelles Guerra, nosso pioneiro na luta pelo património, a par do grande Alexandre Herculano, que igualmente lamentou a destruição do castelo de Torre de Moncorvo, tal como então estava a acontecer em outros locais do reino...




terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Cronologia Castelo da Torre de Meem Corvo

 CASTELO DA TORRE DE MEEM CORVO

Partilhamos da cronologia de um amigo, não por acaso membro da APAC (Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos) desde 1984:

1. Gravura do século XIX, mostrando parcialmente o lado poente da Vila, com a casa do Morgado Leopoldo Henriques ao centro e, do lado direito, as torres do Castelo ainda de pé, uma delas com as respectivas ameias. A vista foi tomada a partir do local onde se encontra presentemente o Mercado Municipal - do lado esquerdo, a rua dos Palheiros.
(Arquivos N. Rebanda e PARM)

Gravura do século XIX, mostrando parcialmente o lado poente da Vila, com a casa do Morgado Leopoldo Henriques ao centro e, do lado direito, as torres do Castelo ainda de pé, uma delas com as respectivas ameias. A vista foi tomada a partir do local onde se encontra presentemente o Mercado Municipal - do lado esquerdo, a rua dos Palheiros. (Arquivos N. Rebanda e PARM)

2. Maquete do Castelo de Torre de Moncorvo construída em 1985 por Augusto Cardoso e N. Rebanda - esteve patente numa exposição de Arqueologia & História realizada na Misericórdia (1985) e, posteriormente, no Mercado Municipal (1986-1987) e no piso térreo dos Paços do Concelho (1988), onde acabou por ser destruída pelos garotos, num momento de desatenção... (era em esferovite, pintada com tinta areada, simulando a textura do granito).

(Foto N. Rebanda, 1986)



3. Aspecto da 1ª fase das sondagens realizadas no Castelo (sector defronte dos CTT), em 1988.
Escavação dirigida por N.Rebanda (PARM), seguindo indicação do IPPC /Serviço Regional de Arqueologia da Zona Norte) face ao projecto de arranjo do Largo do Castelo e zona envolvente, de autoria da Arquitecta Ana Maria Rodrigues, então técnica superior do GAT (Gabinete de Apoio Técnico), a pedido do Município de Torre de Moncorvo.

(Foto N. Rebanda, 1988)


4. Esquiço mostrando esquematicamente a volumetria do castelo e o rasgo perpetrado no séc. XIX para instalação do escadório virado à praça.

(Apontamento sem data, anos 90, Arquivo do Autor, N.Rebanda)



5. Propostas de N. Rebanda para musealização do espaço, realizadas em 2010, a pedido do Município de Torre de Moncorvo.

6. Capa dos projectos e respectivos cadernos de encargos para "Implementação do Museu do Castelo", de 2010, com partes escritas de autoria de N. Rebanda e parte gráfica (plantas, alçados, cortes), bem com orçamentação, por parte de Arqtª Ana Rodrigues e Técnicos do Município.
Estes estudos foram candidatados a fundos comunitários (FEDER?), mas não se efectivou o apoio necessário à sua implementação, o que só veio a acontecer mais recentemente, com o actual executivo.




7. Vista nocturna da muralha da Cerca e da Porta da Traição do Castelo propriamente dito. No ângulo que vira para a praça existia um baluarte redondo, ou melhor, cilíndrico, torreão que tinha por objectivo defender melhor as cortinas muralhadas. É possível que existisse ainda uma muralha mais baixa (a barbacã) a envolver todo o conjunto, assim como um fosso, que se encontra documentado e de existência comprovada arqueologicamente em alguns pontos.

(Foto N. Rebanda, 2014)