CASTELO DA TORRE DE MEEM CORVO
Partilhamos da cronologia de um amigo, não por acaso membro da APAC (Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos) desde 1984:
1. Gravura do século XIX, mostrando parcialmente o lado poente da Vila, com a casa do Morgado Leopoldo Henriques ao centro e, do lado direito, as torres do Castelo ainda de pé, uma delas com as respectivas ameias. A vista foi tomada a partir do local onde se encontra presentemente o Mercado Municipal - do lado esquerdo, a rua dos Palheiros.
(Arquivos N. Rebanda e PARM)
2. Maquete do Castelo de Torre de Moncorvo construída em 1985 por Augusto Cardoso e N. Rebanda - esteve patente numa exposição de Arqueologia & História realizada na Misericórdia (1985) e, posteriormente, no Mercado Municipal (1986-1987) e no piso térreo dos Paços do Concelho (1988), onde acabou por ser destruída pelos garotos, num momento de desatenção... (era em esferovite, pintada com tinta areada, simulando a textura do granito).
(Foto N. Rebanda, 1986)
3. Aspecto da 1ª fase das sondagens realizadas no Castelo (sector defronte dos CTT), em 1988.
Escavação dirigida por N.Rebanda (PARM), seguindo indicação do IPPC /Serviço Regional de Arqueologia da Zona Norte) face ao projecto de arranjo do Largo do Castelo e zona envolvente, de autoria da Arquitecta Ana Maria Rodrigues, então técnica superior do GAT (Gabinete de Apoio Técnico), a pedido do Município de Torre de Moncorvo.
(Foto N. Rebanda, 1988)
4. Esquiço mostrando esquematicamente a volumetria do castelo e o rasgo perpetrado no séc. XIX para instalação do escadório virado à praça.
(Apontamento sem data, anos 90, Arquivo do Autor, N.Rebanda)
5. Propostas de N. Rebanda para musealização do espaço, realizadas em 2010, a pedido do Município de Torre de Moncorvo.
Estes estudos foram candidatados a fundos comunitários (FEDER?), mas não se efectivou o apoio necessário à sua implementação, o que só veio a acontecer mais recentemente, com o actual executivo.
7. Vista nocturna da muralha da Cerca e da Porta da Traição do Castelo propriamente dito. No ângulo que vira para a praça existia um baluarte redondo, ou melhor, cilíndrico, torreão que tinha por objectivo defender melhor as cortinas muralhadas. É possível que existisse ainda uma muralha mais baixa (a barbacã) a envolver todo o conjunto, assim como um fosso, que se encontra documentado e de existência comprovada arqueologicamente em alguns pontos.
(Foto N. Rebanda, 2014)