Aqui fica o nosso apoio e estímulo para que se mantenha esta representação do Nascimento de Cristo, como mais um atractivo de visita à igreja matriz de Torre de Moncorvo.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Aqui fica o nosso apoio e estímulo para que se mantenha esta representação do Nascimento de Cristo, como mais um atractivo de visita à igreja matriz de Torre de Moncorvo.
sábado, 18 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Palestra sobre Santa Bárbara, no Museu do Ferro
Capela de Santa Bárbara do Larinho (século XVIII)
Segundo as fontes cristãs, Santa Bárbara nasceu em Nicomédia (actualmente Ismite, na Turquia), nas imediações do mar da Mármara e não muito longe de Constantinopla, para onde as suas relíquias foram levadas, sendo mais tarde (no séc. X) levadas, na sua maior parte, para Veneza. Santa Bárbara começou por ser encerrada numa torre, mandada construir por seu pai, motivo porque é normalmente representada por este atributo, além da palma de mártir. Tendo-se convertido ao Cristianismo, foi alvo de vários suplícios, que culminaram na execução pelo próprio pai, o qual, como castigo, foi de imediato fulminado por um raio.Imagem de Santa Bárbara dos mineiros da Ferrominas, actualmente na igreja do Carvalhal
A relação com os mineiros baseia-se numa lenda medieval, segundo a qual a Santa teria sido escondida por mineiros no buraco de uma mina, algures na Grécia; outra hipótese, mais credível, é que Santa Bárbara, por ter sido executada sem os Sacramentos e tendo pedido a Deus que todos os que a ela recorressem, em situação de morte iminente, ficassem logo sacramentados, passou a ser a advogada de todos os que estivessem em situação de risco de morte repentina, como acontece com os mineiros.
Registo audiovisual de uma habitante de Açoreira, com reza a Santa Bárbara.
Em todo o caso, o culto de Santa Bárbara no concelho de Torre de Moncorvo, sobretudo a partir do séc. XVIII, tem mais a ver com o receio das trovoadas (e dos seus estragos na agricultura) do que com a actividade mineira, apesar de duas das capelas dedicadas à Santa, uma no Felgar e outra em Carviçais, se encontrarem sobre grandes montes de escórias de ferro (estes pontos poderiam atrair as faíscas, o que pode justificar essa localização). O único caso que tem a ver expressamente com a actividade mineira relaciona-se com a igreja nova do Carvalhal (dedicada a Santa Bárbara), pois esta povoação constituíu-se na expectativa do desenvolvimento das minas de Moncorvo, nos anos 80 do século XX. A imagem da patrona da igreja veio da antiga "capela" dos mineiros, improvisada numa das casas do bairro mineiro da Ferrominas, e terá sido adquirida nos anos 50 do século XX, para apoio espiritual aos mineiros. Aí chegou a celebrar missa o saudoso Padre Rebelo, apesar de os enterramentos se continuarem a fazer na sede da freguesia, que é o Felgar.
Texto, fotografia e vídeo: Nelson Campos/Museu do Ferro & da Região de Moncorvo
Apoio técnico: Drª. Patrícia Rainho (estagiária do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo), Dr. Rui Leonardo, Fátima Dias e António Botelho.
Agradecimento: às zeladoras das capelas de Santa Bárbara (Senhoras Domitília, Luzia, Manuela, Conceição Regedor Marcos, Eduarda Gabriel) e às Srªs. Maria da Conceição Monge, Drª. Patrícia Aires, Angelina Lopes (Açoreira), pelas disponibilidade e informações prestadas sobre as capelas visitadas.
_____________
Para saber mais sobre Santa Bárbara, padroeira dos mineiros, ver: http://www.ordeng.webside.pt/Default.aspx?tabid=1761 - com alusão a uma palestra do Prof. Engº. Fernando Mello Mendes no I.S.T. de Lisboa. - Sobre o Engº. Mello Mendes, ver post de 13.08.2010, neste blogue.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Palestra "Rota de Santa Bárbara"
Como é sabido, Santa Bárbara é a padroeira dos Mineiros, além de protectora contra as trovoadas.
Existem no nosso concelho, especialmente na periferia da serra do Roboredo várias capelas dedicadas a Santa Bárbara, genericamente do século XVIII, que podem possibilitar uma interessante rota associada à história mineira da região.
Aqui fica esta proposta do Museu do Ferro.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Palestra sobre Maçonaria e República em Trás-os-Montes, no Museu do Ferro
O nosso ilustre consócio Rogério Rodrigues vai proferir uma palestra, no próximo sábado, sobre o tema da Maçonaria e ideiais republicanos em Trás-os-Montes e Alto Douro. Este evento terá lugar no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, nesta vila, e conta com o apoio do município.
Dada a pertinência e actualidade do tema, contamos com a presença dos nossos estimados associados.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Mós, "en vol d'oiseau"
Fachada do edifício da Junta de Freguesia de Mós, antiga casa da Câmara até 1836, servindo mais tarde de escola primária. À esquerda, em 1º plano, casa da família Pombo, de traça erudita, talvez do séc. XVII, reclamando obras urgentes, tal como muitas outras do núcleo histórico de Mós.
Aspecto da exposição sobre o património do concelho de Torre de Moncorvo, onde se mostram alguns valores patrimoniais de Mós. Em 1º. plano, ao meio, a bandeira da freguesia de Mós, com respectivo brasão: castelo rodeado de três mós de ouro em fundo azul.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
VII Partidela Tradicional da Amêndoa
Contamos com a vossa presença e a melhor divulgação deste evento!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Palestra e Exposição sobre o património arqueológico e arquitectónico de Adeganha
A organização do evento coube à Junta de Freguesia de Adeganha, Museu do Ferro & da Região de Moncorvo/Câmara Municipal de Torre de Moncorvo/ PARM.
Explanação de Eugénio Cavalheiro sobre a Igreja de Adeganha
Momento da explicação da exposição.
Foi também referido o importante património vernacular (construção tradicional) que se deve preservar o mais possível, sempre em respeito pela melhoria de condições de vida das pessoas, mas sem desvirtuar a traça original e o aspecto geral das povoações, como especial destaque para a Adeganha, pois isto é uma mais-valia que pode ser aproveitada para fins turísticos.
No final foi feita uma visita guiada aos painéis em que se desenvolve um pouco da evolução histórica da nossa região, e em que a freguesia de Adeganha tem um lugar de destaque.
Uma vitrina com vários objectos arqueológicos recolhidos nesta freguesia (machados polidos, cerâmicas pré-históricas, castrejas e medievais, além de moedas romanas e medievais) completaram a explicação.
Foi destacada a colaboração de pessoas de Adeganha que ao longo dos tempos nos ofereceram objectos e forneceram preciosas informações, como foi o caso do nosso Amigo Sr. Alberto Vilela, proprietário de terrenos na Senhora do Castelo. De sua autoria estiveram patentes na exposição duas maquetes, uma da igreja de Adeganha e outra do antigo paçal (casa do abade).
Vitrina com alguns objectos arqueológicos procedentes da freguesia de Adeganha.
A acção foi encerrada com um Porto de Honra, seguida de um excelente convívio e troca de informações com as pessoas presentes.
Agradecemos à Junta de Freguesia de Adeganha esta oportunidade, esperando nós repetir acções análogas noutras freguesias, tendo em vista a sensibilização da população para os valores patrimoniais das suas terras, elevando a auto-estima colectiva, e promovendo o desenvolvimento turístico.
Da parte do PARM colaboraram nesta acção: Eugénio Cavalheiro, Nelson Campos, Rui Leonardo.
Fotos: Rui Leonardo/PARM
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Palestra "Os xistos de Trás-os-Montes como recurso geológico"
A sessão teve início pelas 15.30 horas, com a sessão de boas vindas pelo Sr. João Rodrigues (em representação do Município de Torre de Moncorvo) e pelo Dr. Nelson Campos (em representação do PARM). Seguiu-se a apresentação do palestrante pelo Dr. Rui Rodrigues (coordenador da secção de Geologia do PARM), tendo referido que o Doutor Noronha visita o MF&RM regularmente, sendo já conhecido da maior parte da assistência, sendo sempre um prazer ouvir as temáticas que apresenta.
O Prof. Doutor Fernando Noronha, começou por agradecer ao Município de Torre de Moncorvo e ao PARM a sua presença no MF&RM, pelo terceiro ano consecutivo, trazendo desta vez um tema muito caro à sua investigação - os xistos transmontanos. Começou por referir que o xisto era um material muito usado na construção sobretudo no Norte e Centro de Portugal, tendo a sua utilização vindo a decair a partir da segunda metade do séc. XX, por ter sido considerado um material pouco nobre, situação que se começa a inverter.
Dada a sua relevância foi aprovado um projecto de I&D ao FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia) denominado Projecto "SCHIST Resource", coordenado por si e com participação das Universidades do Porto, Évora e pelo Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG). Este projecto tem como objectivos essenciais: a) caracterizar os principais locais de exploração; b) cartografar detalhadamente esses locais; c) efectuar análises petrográficas e químicas, bem como testes físicos e mecânicos, com vista a estudar a viabilidade da sua exploração e as possibilidades de utilização/aplicação.
A área inicialmente estudada por este projecto corresponde precisamente ao Nordeste de Portugal (Trás-os-Montes e Alto Douro), tendo sido estudadas as seguintes pedreiras: Tanha (distrito de Vila Real), Poio (V. N. Foz Côa), Nozelos (Torre de Moncorvo) e Eucísia (Alfândega da Fé), Zebras (Mirandela), Deilão (Bragança). De seguida o autor passou a descrever pormenorizadamente os aspectos técnicos e as propriedades específicas de cada tipo de xisto, nos locais referidos, bem como as possibilidades da sua aplicação, apresentando exemplos de boas práticas na sua utilização em edifícios transmontanos, terminando a sua apresentação salientando a necessidade de valorização e utilização dos recursos nacionais (que em muitos casos são melhores) em detrimento de recursos geológicos estrangeiros.
Seguiu-se um breve período de debate onde o Prof. Doutor Noronha esclareceu algumas dúvidas do público presente (25 participantes) que apreciaram mais uma palestra extraordinária proferida pelo Doutor Noronha.
Fotos PARM
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Palestra "Os Xistos de Trás-os-Montes como recurso geológico"
Resumo: A abundância de afloramentos de xisto nas regiões do Nordeste e Centro de Portugal fizeram desta rocha, no passado, um material de construção comum. Está em curso um projecto I&D da FCT, que tem como objectivo a caracterização estrutural, mineralógica, petrográfica e tecnológica de ocorrências de xisto no NE de Portugal e a promoção das rochas xistentas como um recurso geológico. Nesta contribuição apresentamos alguns exemplos de estudo de litologias de diferentes contextos geológicos e com diferentes características.
SOBRE O AUTOR: Geólogo, Professor Catedrático e investigador do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, com importantes estudos realizados no âmbito da Geologia, nomeadamente geologia aplicada (geologia económica e geologia forense)
Ver mais: http://www.fc.up.pt/fcup/contactos/ficha_pessoal.php?login=fmnoronh
Sobre a presença do Prof. Noronha no Museu do Ferro:
http://parm-moncorvo.blogspot.com/2010/05/alunos-da-fcuportouaveiro-visitam-museu.html
http://parm-moncorvo.blogspot.com/2009/09/palestra-geologia-como-ciencia-forense.html
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Ciência Viva - Geologia no Verão em Moncorvo
Ciência Viva 2010 - Fraga do Arco |
A primeira actividade teve lugar no dia 27 de Agosto, pelas 15.00 horas, subordinada ao tema: "Os quartzitos ordovícicos: cavidades naturais (Fraga do Arco), cruzianas e outras estruturas". A orientação desta actividade ficou a cargo do geólogo Dr. Rui Rodrigues, tendo contado com vários participantes nacionais e estrangeiros - Espanha, Reino Unido e Itália.
Ciência Viva 2010 - Minas de Ferro do Roboredo |
No dia 28 de Setembro, teve lugar a segunda das actividades programadas, com visita às Minas de Ferro do Roboredo: Exploração mineira e bairro da Ferrominas e Cabeço da Mua. A orientação desta actividade ficou a cargo dos Drs. Rui Rodrigues, Nelson Campos e Rui Leonardo, e com a colaboração do Eng.º Afonso Calheiros e Menezes, Presidente da Direcção do PARM (explicação da flora e fauna da região) e do Dr. Higino Tavares, sócio do PARM. A acção esgotou a lotação (30 pessoas), tendo participantes do concelho de Torre de Moncorvo, de outros pontos do país e também de Espanha, Reino Unido e Itália.
As fotogafias dos eventos estão disponíveis no Picasa, podendo aceder a elas através das imagens acima apresentadas.
A organização agradece aos participantes, apoiantes (MF&RM e CMTM) e colaboradores (Srs. Hélder e Luís Ferreira) das duas actividades.
Aproveitamos para solicitar a todos os participantes que fizeram um registo fotográfico da acção, caso o entenderem, que nos façam chegar fotografias com os melhores pormenores, com o objectivo de integrarem o Relatório Final do Programa, sendo também publicados neste local, com os direitos de autor devidamente salvaguardados.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Ciência Viva - Geologia no Verão em Moncorvo
.
O PARM, pela quarta vez organiza actividades no âmbito do Programa Ciência Viva. No corrente ano decidimos organizar duas actividades relacionadas com a Geologia, como podem ver nesta imagem:A inscrição nas actividades é obrigatória, com o máximo de 30 participantes por actividade. Podem efectuar as inscrição através dos seguintes meios:
- no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, no Largo Dr. Balbino Rego
- pelo site do Programa Ciência Viva: http://www.cienciaviva.pt/veraocv/comum/2010/actividadeshoje.asp?accao=showactiventidade&id_actividade=3&id_entidade=250
- pelo telefone: 808 200 205 ; 279 252 724
- por e-mail: parmoncorvo@gmail.com
Recomendamos aos participantes trazerem roupa e calçado apropriado, bem como protector solar, dada as elevadas temperaturas e intensidade do raios ultra-violetas.
Contamos com a vossa participação e a melhor divulgação deste evento!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Inauguração da Exposição "Ferrominas.1957"
No dia 7 de Agosto, teve lugar no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, a inauguração da Exposição "Ferrominas 1957". Fotografias a cores do Fundo Eng.º Gabriel Monteiro de Barros / Arquivo MF&RM".
Seguiu-se a visita à exposição e no final, o Engº. Mello Mendes, proferiu algumas palavras sobre os tempos iniciais da Ferrominas, e o Eng.º Monteiro de Barros Cabral referiu-se ao seu tio Eng.º Gabriel Monteiro de Barros, autor do conjunto fotográfico.
No final, a Dra. Maria do Carmo Serén, efectuou uma breve análise da qualidade e das motivações das fotografias expostas.
Aqui ficam algumas fotografias do evento:
Entre o numeroso público contavam-se muitos antigos trabalhadores da Ferrominas (foto Patrick Esteves/Foto Bento)
Confraternização entre os visitantes da exposição (Foto Patrick Esteves/Foto Bento)
Intervenção dos Eng.os Mello Mendes e João Pedro M. Barros Cabral (Foto PARM)
Drª. Maria do Carmo Serén durante a sua intervenção, falando sobre a importância do espólio fotográfico de G. Monteiro de Barros (foto Higino Tavares/PARM)
Uma das fotos da Exposição, mostrando a pá mecânica Ruston-Bucyrus carregando um camião "Euclid" (foto de Engº. Gabriel M. de Barros/Arquivo Fotográfico do MF&RM/doação de Engº. João Pedro Monteiro de Barros Cabral e Esposa)
Em 1º. plano, à direita, o ferreiro Sr. António Carvalho (Amigo do Museu) enquanto o colaborador do Museu e membro do PARM actualiza no computador uma ficha de registo do Sr, Acácio Teixeira, antigo trabalhador da Ferrominas, actualmente a residir em França (Foto Higino Tavares/PARM)
- Sobre esta exposição ver também:
http://torre-moncorvo.blogspot.com/ e
http://www.mensageironoticias.pt/noticia/3101
A exposição ficará patente até ao final do ano, no Auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo. Visite!
Vista geral da exposição (Foto Higino Tavares/PARM)
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Exposição "Ferrominas 1957"
.
O Museu do Ferro e da Região de Moncorvo inaugura no dia 7 de Agosto (sábado), pelas 15:30, a exposição de fotografia “Ferrominas 1957”.Esta exposição baseia-se num conjunto de fotografias a cores que integram a colecção fotográfica do Centro de Documentação do Museu do Ferro e da Região de Moncorvo, mais especificamente o “Fundo Eng.º Gabriel Monteiro de Barros”, que se organizou a partir de uma doação do Eng.º João Pedro Barros Cabral, sobrinho daquele responsável da Ferrominas.
As fotografias referem-se ao ano de 1957, tudo indicando que foram tiradas pelo Engº Gabriel Monteiro de Barros, o director técnico da Ferrominas, que, embora não sendo natural de Moncorvo, para aqui veio trabalhar em 1951, tendo-se aqui radicado e aqui continuando a viver, mesmo depois de reformado, nos inícios dos anos 90. Em Moncorvo faleceu, em Março de 1995, e aqui se encontra sepultado. Por isso, esta exposição pretende ser, também, uma homenagem ao Engº. Monteiro de Barros, que, além do mais, foi sócio honorário do PARM.
Simultaneamente, é também uma homenagem a todos os trabalhadores da Ferrominas, em especial aos mineiros que laboravam em condições particularmente difíceis, aguentando o pó, o excessivo calor ou o frio de enregelar, nas frentes de desmonte, além do perigo dos acidentes de trabalho, como se verá em algumas fotos.
As fotos seleccionadas mostram diversos aspectos da laboração das minas de ferro de Moncorvo, destacando-se a utilização dos meios mecânicos adquiridos, como camiões e pás mecânicas, a par de algum trabalho manual.
A mostra fotográfica ficará patente no Auditório do Museu do Ferro e da Região de Moncorvo até ao final do ano de 2010 e serve como complemento da exposição permanente do museu.
As visitas à exposição são gratuitas e podem ser efectuadas de Terça a Domingo, das 10h às 12h30 e das 14h às 18h.
Txt.: Nelson Campos
Sobre este assunto, ver ainda:
terça-feira, 6 de julho de 2010
Rota do Ferro em BTT, pelos caminhos do Roboredo...
A ideia da organização foi demonstrar a exequibilidade do percurso e as potencialidades da Serra para a prática desta modalidade (BTT). Por outro lado, foi também intenção do Museu do Ferro chamar a atenção para o património geomineiro patente na Serra do Roboredo, além da floresta, das velhas capelas (S. Lourenço e S.Bento/Santa Leocádia), além da magnífica paisagem que se disfruta das alturas, sobretudo para a vila de Torre de Moncorvo. Há, iclusive, estruturas de apoio, como seja o excelente parque de merendas de S. Bento/Santa Leocádia, criado pela actual Junta de Freguesia de T. de Moncorvo.
Em período de férias, fica a sugestão. Recomenda-se, no entanto, água em abundância e protecção para eventuais quedas, pois o percurso apresenta algumas dificuldades em alguns pontos.
Aqui ficam algumas fotos do passeio do dia 3.07.2010:
Outro aspecto das ruínas das infraestruturas mineiras da Ferrominas (anos 50-60 do séc. XX), visitadas pelos participantes, depois de uma breve explicação sobre a história das minas de Ferro de Moncorvo, sobretudo no séc. XX. - Foi distribuído um folheto com alguma informação.
Vista geral do trajecto entre as minas da Carvalhosa e a zona dos aerogeradores (na zona da Pedrada).
Um ponto de maior dificuldade, na zona da Pedrada.
Zona da Portela de Felgueiras, onde se encontra um aviso da Câmara Municipal para a protecção da floresta. Seguiu-se outra contagem de primeiríssima categoria: a subida para a mina da Cotovia ou da Portela!
Dois dos participantes à boca da mina da Cotovia ou Portela, já no termo de Felgueiras.
A velha mina abandonada da Cotovia foi aberta nos anos 30 do séc. XX pelo engenheiro de minas alemão G. Schöenflick, pai de D. Ilse Semmler, amiga do Museu do Ferro. Trata-se de uma galeria de prospecção, já que nessa época não se chegou a realizar a exploração industrial, que só viria a acontecer com a Ferrominas, no pós-Guerra.
Um trecho de grande beleza é o chamado "Caminho do meio", sombreado pelas mata secular de carvalhos e outras coníferas. É um troço do caminho para se percorrer devagar e sem esforço, apreciando a Natureza.
A cruz, neste caso, assinala o fim do Caminho. Um participante e membro da organização em grande pose no miradouro de S.Bento/Santa Leocádia, pouco antes de um almoço campestre bem retemperador.
A organização esteve a cargo de Museu do Ferro & da Região de Moncorvo/Câmara Municipal de Torre de Moncorvo/PARM e Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, com apoio logístico da Associação Cultural de Torre de Moncorvo e ainda a colaboração das Juntas de Freguesia do Felgar e Felgueiras e da MTI-Ferro de Moncorvo, SA, que autorizou a visita às minas.
Este foi um percurso experimental. Em futuras edições serão envolvidas associações de BTT e de cicloturismo da região (só depois soubémos que havia um clube na Açoreira), esperando-se que outros agentes turísticos possam explorar este percurso, de grande interesse, emoção e muita adrenalina.
Txt.: N.Campos
.
Nota: as fotos são de autoria de Higino Tavares, Luís Lopes e Nelson Campos, cedidas ao blogue e ao PARM para este efeito. Qualquer utilização por parte de terceiros será autorizada mediante contacto dos autores, através deste blogue. Obrigado.
.
Para saber mais sobre este percurso, visite: